Regente Numerológico – 13:4

Dados numerológicos do mês:
- Vibração Universal do ano 2018: 11:2
- Fevereiro: 2º mês do ano
- Vibração Universal de Fevereiro 2018: 13:4

“Há três maneiras de estar na vida: esperando que aconteça, vendo acontecer, provocando o acontecimento.”
José Medeiros

Com apenas 28 dias, Fevereiro traz-nos diversas oportunidades (pelo menos 28) de crescimento e de preparação para muitas mudanças que estão a ocorrer mesmo debaixo dos nossos pés. Mesmo que não tenhamos consciência disto, elas estão a acontecer: preparando o caminho à medida que vai criando as condições ideais para que o novo possa surgir.

Os cenários onde a nossa vida acontece, os problemas e os afazeres quotidianos, tornam-nos muitas vezes insensíveis a tudo o que sucede internamente, pois existem mil e uma distrações que nos levam por mil e uma estradas ou direções diferentes, mas que na maioria das vezes não nos levam a lado nenhum, senão aos lugares de sempre: os lugares de conforto, os lugares conhecidos, as pessoas e as situações conhecidas, etc.

O mês inicia-se numa quinta-feira, dia governado por Júpiter, e que, por sua vez, governa o signo de Sagitário. Júpiter rege a abundância, o prestígio social e o dinheiro. Está associado à fé, à confiança, ao desenvolvimento e à expansão.

Mas de que forma é que tudo isto se interliga?
Fevereiro traz uma proposta de transformação, pois o seu regente numerológico é 13. O Número 13 é o agente transformador e aquele que possibilita que a transformação aconteça. A transformação das crenças e das inverdades que a nossa mente lógica e dedutiva nos devolve, relativamente aos aspectos governados por Júpiter, os quais se encontram abundantemente configurados e sintonizados com os temas principais de 2018.

A transformação de que se fala aqui é inevitável, pois tudo tem um fim. É desta forma que a natureza se regenera e que tudo recomeça. Para que haja renascimento a morte tem de acontecer. Para que o novo surja é necessário deixar ir o velho, o obsoleto, o imprestável e o inútil.

Se determinada crença, ou vivência (relativa à abundância, ao dinheiro, à fé, etc.) a que estamos agarrados, está a dar sinal para que a larguemos, é inútil continuar a batalhar para a segurar, pois mais cedo ou mais tarde, por nossa própria iniciativa ou por via do processo natural de nascimento, crescimento e morte, ela mesma se desprenderá, deixando no seu lugar um espaço vazio para que o novo se manifeste.

Todavia há que encarar este processo de uma forma muito natural, pois na realidade trata-se apenas de uma passagem entre dois aspectos da mesma realidade.

A nossa dificuldade reside precisamente na não-aceitação daquele vazio, na incapacidade de compreender o quanto esse vazio é necessário, para nos podermos mover nas nossas sombras, ao encontro de uma paz, de uma rendição, de um encanto natural pela própria manifestação da Vida.

A morte de algo, o fim de algo, levará, sem sombra de dúvida, ao nascimento ou renascimento de outra forma, coisa, situação, etc., e neste aspecto podemos ver a relação directa entre este Número e o 13º Arcano Maior do Tarot - A Morte.

Observemos a natureza e veremos como todo este processo se desenrola naturalmente, e depois observemos a nossa própria natureza e condição humanas e constatemos o quão difícil é para nós aceitar esta lei da vida.

É este trabalho que está em causa durante este mês, embora, como é óbvio este seja o trabalho de uma vida (ou de várias). A questão está em que durante este mês, o Número que rege este trânsito nos garante a oportunidade de aprofundar este tema e de nos armar com as ferramentas necessárias, para podermos trazer mais consciência desta situação a nós mesmos.

Encaramos a morte (em todas as suas dimensões) como um fim em si mesmo e criamos toda a espécie de apegos, crenças, medos, ilusões, afirmações inconsequentes, aos quais nos agarramos com medo de perder, medo de de ficar só, medo de não ser capaz de recomeçar do zero, enquanto a vida nos mostra exactamente o contrário. A vida, a natureza, mostra-nos a sua força, a força dos seus Elementos em acção, restaurando e resgatando o velho para fazer acontecer o novo.

Dessa forma, afinal o que precisamos de ver e compreender? Que na verdade, falamos muito, mas não confiamos no próprio processo Vida. A Vida acontece sem a nossa permissão. Porque haveria de ser diferente com a morte ou o fim de algo?

Este é um tempo de deixar ir o velho, as crenças que ainda permanecem e nos impedem de ver a verdade por detrás dos panos, dos véus ilusórios, da malha inebriante que nos separa de nós mesmos, do amor que tudo agrega, que tudo ampara, que tudo acolhe e que depois se derrama, iluminando tudo e todos.

Mantra do mês: Renasço da minha própria morte.

Regentes das semanas de Fevereiro
Número 4 – De 1 a 7 de Fevereiro
- Dia 7 – Lua Minguante

A influência do Número 4 que vem influenciando os acontecimentos desde o passado dia 22 de Janeiro, sofre uma alteração, com a entrada num novo mês e numa nova vibração. Assim, durante este período, o foco (4) dirige-nos para a necessidade de entrar em profundo contacto com o nosso curador interno, com o nosso mestre interno, que está aguardando amorosa mas firmemente pela nossa decisão de ir ao seu encontro.

É preciso fazer silêncio dentro, através de alguma prática, como por exemplo, a meditação, a contemplação, a vibração do som do tambor, etc.

É perfeitamente possível conseguir aceder a este espaço onde poderemos ficar frente a frente com o nosso curador. Ele nos guiará pela mão, colocando-nos no caminho da realização, da compreensão, da simplicidade, da humildade, da transformação de dentro para fora.

Mantra da semana: Ao encontro do Mestre Interno.

Número 6 – De 8 a 14 de Fevereiro
- Dia 9 – Dia sob a regência do Número Mestre 22

A influência do Número 6, durante este período, abre as suas portas para que possamos ver além desta realidade, além do sofrimento, além dos muros e das barreiras que se erguem imponentes à nossa volta.

O 6 é um caminho que nos leva à descoberta do Amor, através da família, do casamento, das uniões sagradas (que geralmente são as mais difíceis de aceitar e compreender).

Se soubermos compreender as lições escondidas em cada relação, o tesouro que jaz submerso no fundo do oceano de experiências vividas e repetidas, nos fará crescer e amadurecer.

Mantra da semana: Que o Amor seja em mim a cada momento.

Número 1 – De 15 a 21 de Janeiro
- Dia 15 – Lua Escura (Lua Nova)
- Dia 18 – Dia sob a regência do Número Mestre 22

Sob o manto e a protecção da Lua Escura, o Número 1 assinala o momento em que a transformação pedida pelo Número 13, o regente numerológico do mês, terá início.

É um momento de retorno, de regresso à gruta ou à caverna escura. Aqui é possível permanecer diante de nós mesmos, desnudados, mas conscientes do caminho que estamos a percorrer, do caminho que somos, ou, por outro lado, o momento que nos devolve a consciência e a certeza de que algures lá atrás nos perdemos de nós, saímos do trilho e andámos à deriva.

Portanto, é hora de regressar, mais fortalecidos do que antes, mais firmes nas nossas decisões, mais amadurecidos do ponto de vista da experiência, aptos para iniciar um processo de síntese das vivências que nos trouxeram até aqui.
Mantra da semana: Tocando a vida com consciência.

Número 6 – De 22 a 28 de Fevereiro
- Dia 23 – Lua Crescente
- Dia 27 – Dia sob a regência do Número Mestre 22

A influência do Número 6, durante este período, aponta um caminho de mudança em direção à libertação de tudo o que nos prende e amarra à vida e à consequente incapacidade de nos desprendermos dessas amarras, dessas correntes pesadas e rígidas.

É tempo de ganhar consciência dessas prisões, dessas grades de ferro que nos separam do mundo, dos outros e de nós mesmos. É tempo de usar e dar permissão ao nosso Fogo interno para que ele destrua e incendeie esse ferro, tornando-o incandescente, ao ponto de o transmutar na totalidade, devolvendo-nos a possibilidade de nos libertar do cativeiro em que temos permanecido por nossa própria deliberação.

Que no fim sobrem apenas cinzas!

Este período conduz-nos ao mês seguinte regido pelo Número 14:5, fazendo a transição entre o que é imperativo transmutar e a preparação necessária para que assim aconteça.

Mantra da semana: Eu Sou a Chama da minha própria Liberdade.

Eva Vilela Veigas
Numeróloga Transpessoal
evaveigas@sapo.pt
http://evaeleven.blogs.sapo.pt