Os monumentos fizeram parte “das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial”, que estão a ser avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a decorrer em Baku, no Azerbaijão, até 10 de julho.

O conjunto de Mafra suscitou uma pequena discussão dentro do Comité, com o Conselho Internacional de Monumentos e dos Sítios (ICOMOS) a levantar algumas dúvidas face a esta candidatura. “Tivemos muitas discussões sobre este sítio porque o elemento crucial deste conjunto, mas achamos que a Tapada não está suficientemente documentada. Sem haver mais informações, não faz sentido recomendar este lugar como Património Cultural Mundial”, disse a representante do ICOMOS.

No entanto, o monumento foi aprovado com apoio do Brasil, da Tunísia e da China, tal como outros Estados que fazem parte deste comité como Angola ou Indonésia, embora tenham apoiado as recomendações para a conservação e um estudo cartográfico deste complexo monumental.

“Mafra reúne todas as condições para ser reconhecido. Desejamos inscrever um edifício de valor extraordinário que tem também um jardim e uma tapada e não o inverso, como indica o ICOMOS”, disse a representação de Portugal, ao defender esta candidatura.

A candidatura do Santuário do Bom Jesus suscitou algumas questões ao ICOMOS, que faz a apreciação das candidaturas que chegam de todo o mundo, no que diz respeito à autenticidade e integridade deste monumento, assim como a preservação e prevenção de acidentes, como possíveis incêndios à volta do complexo religioso, mas a proposta acabou por ser aprovada.

Estas referências portuguesas são património da UNESCO. Será que as conhece todas?
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O Brasil, que abriu a discussão e faz parte deste comité, defendeu que o Bom Jesus de Braga não só cumpre todos os critérios para ser integrado na lista de monumentos, mas serviu também de inspiração para o complexo do Bom Jesus de Congonhas, no Brasil, que já consta da lista da UNESCO.

Portugal esclareceu que todas as dúvidas sobre o monumento bracarense já estavam esclarecidas no dossier entregue por Portugal e que as recomendações do ICOMOS já estão mesmo a ser seguidas no santuário. A representação portuguesa afirmou ainda que o monumento também já está inscrito como património nacional.

Câmara de Mafra diz que classificação pela UNESCO “peca por tardia”

Palácio de Mafra classificado como Património Mundial da UNESCO

O presidente da Câmara de Mafra disse hoje que a classificação do Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra como Património Cultural Mundial da UNESCO “peca por tardia”.

“É um dia histórico para Mafra e para Portugal, porque esta candidatura preparada há 10 anos foi hoje aprovada e só peca por tardia, porque já devia ter sido classificada há muito tempo”, disse Hélder Sousa Silva.

Para o autarca, a inscrição de Mafra na lista do Património Mundial da UNESCO “não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida e traz responsabilidades acrescidas para a manutenção [do monumento] a curto prazo”.

“Espero que haja uma Mafra antes da classificação e uma Mafra depois da classificação, virada para a recuperação do património”, enfatizou.

“A inevitabilidade de um reconhecimento não poderia, nem deveria ser protelada, porque Mafra e o seu monumento há muito que mereciam esta inscrição”, defendeu o diretor do Palácio Nacional de Mafra, Mário Pereira, citado numa nota de imprensa enviada pela autarquia.

Também a Escola das Armas e o Exército, a direção da Tapada Nacional e a Paróquia de Mafra, outros parceiros da candidatura, se regozijaram com a classificação.

Museu Machado de Castro, em Coimbra, integrado no Património Mundial da UNESCO. As entradas hoje são gratuitas
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O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, a decorrer em Baku, no Azerbaijão, anunciou a organização.

Datado do século XVIII, o Palácio Nacional de Mafra, mandado construir por D. João V, com a riqueza resultante do ouro vindo do Brasil, é um dos mais importantes monumentos representativos do barroco em Portugal, sendo por isso um exemplo de afirmação do poder real.

Possui importantes coleções de escultura italiana, de pintura italiana e portuguesa, uma biblioteca única, bem como dois carrilhões, seis órgãos históricos e um hospital do século XVIII.

Foi classificado em 1910 como Monumento Nacional, mas a classificação abrangia só o palácio, a basílica e o convento.

Por isso, em junho desde ano, a Direção-Geral do Património Cultural propor alargar essa classificação também à Tapada Nacional e ao Jardim do Cerco.

Autarca de Braga salienta "grande responsabilidade"

O presidente da câmara de Braga congratulou-se hoje pela classificação do Santuário do Bom Jesus como Património Cultural Mundial da UNESCO, salientando que com a distinção vem "também uma grande responsabilidade e orgulho".

"Isto é um momento de felicidade, de orgulho para a cidade e para toda a equipa que trabalhou para que esta classificação fosse possível, mas também coloca sobre a cidade uma grande responsabilidade que é a de tudo fazer para que o local continue à altura desta distinção", afirmou Ricardo Rio.

O autarca transmitiu ainda as felicitações do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa: "Acabei de falar também com a embaixadora Ana Martim, que nos deu conta dos parabéns do Presidente da República", disse.

A Lista do Património Mundial da UNESCO integra atualmente 1.092 sítios em 167 países.

Portugal conta com 15 locais classificados em território nacional, havendo ainda 11 que constituem património mundial de origem portuguesa no mundo.

O Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, num conjunto de proximidade, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar, foram os primeiros classificados, em 1983.

Embaixador refere "grande emoção" na inscrição de Braga e Mafra como Património Mundial

O embaixador de Portugal na UNESCO disse que inscrição do Palácio de Mafra e do Bom Jesus de Braga foi uma "grande emoção" que significa também "uma responsabilidade acrescida" de Portugal em relação ao seu património cultural.

"A reunião correu muito bem, foram levantadas questões justificadas, mas houve um apoio praticamente consensual à inscrição destes dois bens. Há uma grande emoção da nossa parte, em estarmos aqui quase do outro lado do mundo, numa reunião deste comité e podermos inscrever dois bens com significado histórico e cultural", disse o embaixador de Portugal na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), António Sampaio da Nóvoa, em declarações à agência Lusa esta manhã.

Portugal foi o único país a inscrever dois monumentos nesta lista, algo que traz uma responsabilidade acrescida ao país, segundo o embaixador português.

"É uma responsabilidade acrescida de Portugal em relação ao património cultural. Mais importante do que inscrever os bens, é termos capacidade de os preservar, proteger, conseguir que esta dimensão patrimonial esteja ligada à nossa vida. Compreender que o património não é passado, é o presente e é o futuro. Não é uma coisa histórica, é a nossa realidade e se não soubermos preservar o nosso património, não temos futuro", indicou o antigo reitor da Universidade de Lisboa.

Ao lado de Sampaio da Nóvoa durante esta votação, estiveram várias figuras que se têm batido pela inscrição deste dois sítios como o presidente da Câmara Municipal de Mafra ou o presidente da Confraria do Bom Jesus, algo que intensificou o momento vivido esta manhã no Azerbaijão.

"A emoção é muito forte porque estiveram aqui as pessoas do Bom Jesus, as pessoas de Mafra, incluindo o presidente da câmara. Os nossos bens foram praticamente os últimos a ser discutidos e estamos aqui há dois dias a assistir a deliberações, em que vai aumentando a emoção, uma certa expectativa, a ansiedade, vamos fazendo contactos e explicando as coisas. O momento final em que o presidente bate o martelo, há uma emoção que percorre o corpo", descreveu o embaixador.

Sampaio da Nóvoa quis ainda enaltecer o papel do Brasil e de Espanha, assim como de outros membros do Comité do Património da UNESCO, que foram essenciais para a aprovação destes dois monumentos.

"Grande regojizo para todos os portugueses", diz Marcelo Rebelo de Sousa, "mais um motivo de grande orgulho", diz António Costa

Também o Presidente da República considerou que inscrição do Palácio Nacional de Mafra e do Santuário do Bom Jesus em Braga na lista do Património Mundial da UNESCO é motivo de "grande regojizo para todos os portugueses", numa nota publicada na página da Presidência.

"Saúdo vivamente os promotores destas candidaturas, os autarcas, os diplomatas, as autoridades civis e eclesiásticas, e todos aqueles que, também na sociedade civil, ajudam a levar mais longe o património português físico, histórico, artístico, religioso ou intelectual", lê-se no documento.

O Presidente da República recorda que o Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, constitui um conjunto arquitetónico e paisagístico construído e reconstruído a partir do século XVI, no qual se evidenciam os estilos barroco, rococó e neoclássico, composto por "um Sacro Monte, de um longo percurso de via-sacra atravessando a mata, de capelas que abrigam conjuntos escultóricos evocativos da morte e ressurreição de Cristo, fontes e estátuas alegóricas, da Basílica, culminando no Terreiro dos Evangelistas".

"Sendo um dos ícones do Portugal católico, o Bom Jesus é também um ex-libris da cidade de Braga, cidade milenar, anterior à nacionalidade, cidade romana, portuguesa e universal", refere.

Marcelo Rebelo de Sousa refere que conta estar presente na cerimónia que assinala esta distinção e que se realiza em Braga em 06 de setembro.

Sobre Mafra, Marcelo Rebelo de Sousa recorda que o conjunto monumental do Palácio Nacional de Mafra inclui o Palácio, que integra a Basílica, cujo frontispício une os aposentos do Rei e da Rainha, o Convento, o Jardim do Cerco e a Tapada, sendo uma das mais emblemáticas e magnificentes obras do Rei D. João V.

"Uma obra invulgarmente exuberante, profundamente ligada à nossa cultura ao longo dos séculos, da música erudita ao romance contemporâneo, e que certamente merecerá um renovado interesse internacional", destaca o chefe de Estado.

Para António Costa as novas inscrições da UNESCO em Portugal são "mais um motivo de grande orgulho".

"A UNESCO classificou o Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga, como Património Cultural Mundial. Mais um motivo de orgulho para Portugal. Parabéns a todos os que contribuíram para tal reconhecimento", escreveu  na sua página do Twitter.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, destacou as distinções da UNESCO a Portugal, que reconhecem a diversidade de dois "magníficos monumentos", o Palácio Nacional de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga.

"A ministra da Cultura sublinha a importância destas distinções, que reconhecem a diversidade de dois magníficos monumentos portugueses, testemunhos vivos da nossa história, #património e cultura. Parabéns a todos os que trabalharam para esta distinção, parabéns a Portugal!", lê-se na página do Twitter da responsável pela pasta da Cultura.

Também o ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou, em comunicado, as novas inscrições portuguesas na lista do Património Mundial da UNESCO, destacando que Portugal passa a dispor de 17 bens inscritos na prestigiada lista.

O ministério lembra que o conjunto monumental do Palácio Nacional de Mafra inclui o Palácio propriamente dito, que integra a Basílica, cujo frontispício une os aposentos do Rei e da Rainha, o Convento, o Jardim do Cerco e a Tapada, tratando-se de "uma das mais emblemáticas e magnificentes obras do Rei D. João V".

O Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga, por sua vez, constitui um conjunto arquitetónico e paisagístico construído e reconstruído a partir do século XVI, no qual se evidenciam os estilos barroco, rococó e neoclássico.

Compõe-se de um “Sacro Monte”, de um longo percurso de via-sacra atravessando a mata, de capelas que abrigam conjuntos escultóricos evocativos da morte e ressurreição de Cristo, fontes e estátuas alegóricas, da Basílica, culminando no “Terreiro dos Evangelistas”, refere.

Fica assim "bem assinalado" o 40.º aniversário da adesão de Portugal à Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural em Portugal, aprovada pelo Decreto n.º 49/79 de 6 de junho, refere.

A Lista do Património Mundial integra bens de valor universal excecional, o qual é aferido através do cumprimento de determinados critérios e de condições de integridade e de autenticidade, bem como da existência de um plano de gestão, por forma a preservar o valor excepcional do bem e assegurar a sua proteção eficaz enquanto algo que é propriedade de toda a Humanidade, sinaliza.

O Palácio Nacional de Mafra e o Santuário do Bom Jesus juntam-se assim à lista do Património Mundial, que passa a integrar 17 bens em Portugal, entre os quais o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém em Lisboa, o Convento de Cristo em Tomar, o Mosteiro da Batalha e a Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo nos Açores, o Centro Histórico de Évora, o Mosteiro de Alcobaça, a Paisagem Cultural de Sintra, o Centro Histórico do Porto, a Ponte Luiz I e o Mosteiro da Serra do Pilar, bem como os Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde.

A lista da UNESCO em Portugal integra ainda a Floresta Laurissilva na Madeira, o Alto Douro Vinhateiro e Centro Histórico de Guimarães, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações e a Universidade de Coimbra – Alta e Sofia.

Foram também inscritos este ano na Lista do Património Mundial, entre outros, os bens Parati – Cultura e Biodiversidade no Brasil, o Sistema de Gestão da Água de Augsburgo na Alemanha e o sítio de Babilónia no Iraque, acrescenta o MNE.

Principais datas das classificações de Património Mundial em Portugal

1983: 05-09 dezembro

A UNESCO decidiu, em Florença, a classificação simultânea dos primeiros quatro locais portugueses como Património Mundial: centro histórico de Angra do Heroísmo (Açores), Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém (Lisboa) e Convento de Cristo (Tomar).

As justificações apresentadas no relatório do comité foram diversificadas, indo do critério de um “excelente exemplo de um tipo de construção”, para o caso de Angra do Heroísmo, à peça “representativa de uma obra-prima do génio criativo da humanidade”, quanto à Batalha.

1986: 24-28 novembro

O quinto espaço português a ser classificado como Património Mundial pela UNESCO foi o centro histórico de Évora, sendo, de acordo com os critérios da organização, “testemunho de uma troca considerável de influências durante um dado período ou numa determinada área cultural” e, tal como Angra do Heroísmo, um “excelente exemplo de um tipo de construção ou um conjunto arquitetónico ou tecnológico ou paisagístico ilustrando um ou mais períodos significativos da história da humanidade”.

1989: 11-15 dezembro

O Mosteiro de Alcobaça foi introduzido na lista de locais classificados como Património Mundial, por constituir “uma das mais importantes abadias cistercienses europeias, atendendo ao seu estado de conservação e à sua arquitetura, símbolo de Cister”, de acordo com um documento da Comissão Nacional da UNESCO sobre os locais portugueses.

1995: 04-09 dezembro

A UNESCO incluiu a paisagem cultural de Sintra na lista, devido ao seu “valor universal extraordinário, representando uma abordagem pioneira ao paisagismo Romântico que teve uma destacada influência nos desenvolvimentos de outras partes da Europa”.

1996: 02-07 dezembro

O centro histórico do Porto foi inscrito como Património Mundial pelo “distinguido testemunho que muitos dos seus edifícios históricos e o seu tecido urbano” detêm da evolução da cidade ao longo dos últimos mil anos, explicou, na altura, o relatório da UNESCO.

1998: 30 novembro – 05 dezembro

A 22.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO assistiu à classificação dos Sítios Pré-históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde (Espanha), tendo na altura os delegados da Austrália e de Marrocos expressado a sua satisfação pelo “contributo dado para a diversidade e credibilidade” da lista de Património Mundial.

1999: 29 novembro – 04 dezembro

O Comité do Património Mundial da UNESCO aceitou a entrada da Floresta Laurissilva da Madeira na lista, o maior espaço sobrevivente de um tipo de floresta em tempos propagada pela Europa.

2001: 11-16 dezembro

A preservação “excecional” do centro histórico de Guimarães foi um dos vários motivos que garantiram a entrada para a lista de Património Mundial, para a qual também contou a ligação da cidade ao “estabelecimento da identidade e da língua portuguesa”.

Na mesma sessão, o Comité do Património Mundial da UNESCO inscreveu o Alto Douro Vinhateiro na lista, devido à história, cultura e paisagem daquela região.

2004: 28 junho – 07 julho

A Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, nos Açores, considerada Património Mundial a partir deste ano, “reflete uma resposta única à vinicultura numa pequena ilha vulcânica que tem vindo a evoluir desde a chegada dos primeiros colonizadores no século XV”, segundo a UNESCO.

2011: 27 novembro

O fado foi considerado Património Imaterial da Humanidade, segundo uma decisão tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, ficando reconhecida a importância deste género musical como parte da identidade cultural de Portugal.

2012: 30 junho

A maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, foi classificada como Património Mundial, num edificado que remonta ao reinado de D. Sancho II (1243-1248), possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.

2013: 22 junho

A Universidade de Coimbra foi considerada Património Mundial da UNESCO. Durante séculos, foi a única universidade portuguesa e afirmou, na cidade do rio Mondego, uma identidade cultural.

2013: 04 dezembro

A dieta mediterrânica foi classificada como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

2014: 27 novembro

Classificação do cante alentejano, canto coletivo, sem recurso a instrumentos e que incorpora música e poesia, como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

2015: 01 dezembro

Classificação pela UNESCO do fabrico de chocalhos em Portugal, ofício e manifestação cultural que tem no Alentejo a sua maior expressão a nível nacional, como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.

2016: 29 novembro

O processo de fabrico do barro preto de Bisalhães, em Vila Real, foi inscrito na lista do Património Cultural Imaterial que necessita de salvaguarda urgente da UNESCO.

2016: 30 de novembro

A falcoaria portuguesa foi classificada pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, depois de uma candidatura apresentada pelo município de Salvaterra de Magos (distrito de Santarém).

2017: 07 de dezembro

A produção dos "Bonecos de Estremoz", em barro, uma arte popular com mais de três séculos, foi classificada como Património Cultural Imaterial da Humanidade, na sequência da candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Estremoz (distrito de Évora).


Artigo atualizado às 12h32 com as reações de Graça Fonseca, ministra da Cultura.