As palavras de Fernando Tordo sobre a nova geração de músicos portugueses numa entrevista à revista Blitz estão a gerar burburinho nas redes sociais. O músico referiu que "90% da música portuguesa que se ouve não tem qualquer dignidade", considerando-a mesmo para "atrasados mentais".

Não ficando indiferente a tais palavras, Agir deixou uma mensagem dirigida a Fernando Tordo nas respetivas redes sociais.

"Querido Fernando, gostava de começar por dizer que o admiro imenso, a si e a toda a sua obra. Cresci com ela e consigo sempre por perto, através dos meus pais, daí nutrir por si uma estima singular", começa por dizer.

"Confesso que fiquei triste por ler estas declarações. Ainda não fui ver a entrevista completa mas este pequeno excerto não deixa grande margem para dúvidas", lamenta.

"Passámos e ainda estamos a passar uma fase complicadíssima para o nosso sector, fase essa na qual devíamos estar mais unidos do que nunca. Mesmo que até possamos não compreender ou gostar do trabalho um dos outros, estes tempos têm de ser de empatia e fraternidade", defende.

"Faço por compreender os motivos que o possam ter levado a prestar tais declarações. Há uns tempos, outro colega nosso também teceu comentários idênticos e 'saltou-me a tampa' rapidamente, tido também eu sido infeliz com a resposta que dei. Aqui, procuro ser mais calmo e ponderado mas não deixando de demonstrar a minha tristeza", diz ainda o filho de Paulo de Carvalho.

Entretanto, completa: "Terá sido um momento infeliz mas acredite que o que não falta, hoje em dia, são autores e intérpretes que só prestigiam a nossa língua e a nossa música. Terei todo o gosto em dá-los a conhecer ao Fernando, de preferência à mesa. Tenho a certeza que irá gostar, tanto da nova música como da refeição. Forte abraço".

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Também Carolina Deslandes fez questão de comentar esta opinião: "Foi um trabalho conjunto, este de posicionar a nova geração"