Andreia Rodrigues foi mãe pela primeira vez, da pequena Alice, em maio de 2018, fruto do casamento com Daniel Oliveira. E foi precisamente sobre a maternidade que a apresentadora da SIC falou abertamente em conversa com José Figueiras e Ana Marques, no ‘Alô Portugal’, na manhã desta sexta-feira, dia 25 de outubro.

Inicialmente, a figura pública começou por confessar que por vezes sente alguma saudade da filha quando era bebé. No entanto, não deixa de revelar que a menina está numa “fase incrível”. “Está a cinco dias de completar os 17 meses, portanto, está naquela fase de descoberta, todos os dia há algo novo, as expressões dela", partilhou.

Durante a conversa, Andreia destacou o facto de a maternidade não ser apenas um mundo cor-de-rosa, principalmente os primeiros tempos do pós-parto. “É extremamente desafiante e tem todas as cores. Há dias em que não tem nada de cor-de-rosa”, salientou.

“Eu amo a minha filha de uma forma incondicional. Não consigo dizer em palavras o quanto a amo, é uma coisa que me transcende e a cada dia vai mais além. O amor cresce a cada dia, a cada instante, com cada sorriso, coisinhas novas que eles fazem. Tem uma série de coisas incríveis, mas também tem muitas dificuldades. A privação de sono é terrível”, continuou, alertando para o facto de algumas mulheres sofrem de depressão com esta grande mudança nas suas vidas e que todos os casos são diferentes. “Não pode haver um padrão”.

Para Andreia, a amamentação não foi uma fase completamente fácil e foi com a ajuda de profissionais que conseguiu cumprir o seu desejo de alimentar a filha com o leito materno.

Logo após o nascimento, a pequena Alice, recorda, “pegou logo na mama”. “Foi uma coisa muito bonita, instintiva, orgânica, porque o bebé procura a mama naturalmente. Aliás, o nosso mamilo escurece exatamente para que o bebé o possa ver mais facilmente e o posso procurar mais naturalmente”, explicou, referindo que a filha nasceu “um bocadinho antes do tempo” e, por isso, “perdeu algum peso”.

A Alice não estava a pegar na maminha como devia e já me estava a causar muita dor logo no início. E como tinha nascido com baixo peso, queriam suplementar, mas eu não queria. Consegui que não fosse preciso. A Alice não chegou a perder os 10% de peso normais”, lembrou. “O meu processo não foi fácil, o início foi desafiante… A Alice fazia da mama chucha”, destacou ainda, contando que chegou a uma altura que a menina acabou depois por não continuar a aumentar peso como devia. Por isso, recorreu a um método.

A Alice deixou de aumentar de peso, mas eu queria muito amamentar a minha filha. Então descobri um sistema que é um biberão virado ao contrário que tem uma sonda, que colocamos no mamilo com o adesivo e o bebé está a mamar leite materno, a estimular a maminha, e ao mesmo tempo a buscar o leito que vem do biberão”, partilhou.

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