Segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), Huffman, de 56 anos, terá ainda de pagar uma multa de 30.000 euros e de cumprir 250 horas de serviço comunitário.

Felicity Huffman, que pagou 15.000 dólares (cerca de 13 mil euros) para favorecer a entrada da filha na faculdade, foi a primeira de 34 pais a ser condenada neste processo, assumiu estar arrependida e pediu desculpa à filha.

Em março deste ano, o Departamento de Justiça norte-americano expôs uma rede de subornos milionários de famílias endinheiradas, como as das atrizes Felicity Huffman e Lori Loughlin, para facilitar o acesso dos filhos a universidades prestigiadas como Yale, Georgetown e Stanford.

"Trata-se da maior fraude de admissão universitária alguma vez descoberta pelo Departamento de Justiça", asseverou nessa ocasião o procurador-geral do Estado do Massachusetts, Andrew Lelling, numa conferência de imprensa em Boston.

Segundo Lelling, foram apresentadas acusações formais contra 50 pessoas, incluindo responsáveis das universidades, supervisores de exames, pais e treinadores.

"Desde princípios de 2011, e de forma continuada até ao presente, os acusados -- principalmente indivíduos cujos filhos estavam a candidatar-se à universidade -- conspiraram com outros para usar subornos e outras formas de fraude para facilitar a admissão dos seus filhos em universidades", lê-se no texto da acusação, citado pela agência de notícias espanhola Efe.

O procurador indicou ainda em março deste ano que os estudantes não tinham conhecimento de que haviam entrado na universidade em resultado de subornos pagos pelos pais.

"Estes pais representam um catálogo de riqueza e privilégio. Incluem, por exemplo, presidentes do conselho de administração de empresas públicas e privadas, bem-sucedidos investidores financeiros e imobiliários, duas atrizes muito conhecidas e um famoso 'designer' de moda", precisou.

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