Apesar de ser uma das manequins de maior êxito em todo o mundo, Gisele Bündchen, que anteontem fez 40 anos, recorreu à cirurgia estética para melhorar a imagem mas, à semelhança do que sucede com muitas outras pessoas, não gostou do resultado. "Tudo na vida nos ensina algo e, nessa situação, aprendi que não vale a pena fazer algo por me sentir pressionada e por querer agradar aos outros", assume a modelo, empresária, escritora, atriz e ativista ambiental brasileira, nascida em 1980.

Cristiano Ronaldo recorreu à cirurgia estética?
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"Eu arrependi-me e não sei se faria uma [operação] plástica novamente. Não sinto essa necessidade. Mas nunca sabemos como nos sentiremos no futuro e, por isso, não sei se fará algum sentido para mim [voltar a recorrer à cirurgia estética]", afirmou Gisele Bündchen em entrevista ao jornal O Globo. "O corpo não responde da mesma forma, envelhecer também mexe com a nossa vaidade. As rugas fazem parte e, hoje, existem mil artifícios para ajudar a manter a aparência", defende. "Só não dá para ficar querendo ter a mesma cara que você tinha no passado", refere a manequim.

"É importante aceitar as transformações", considera hoje a modelo brasileira, que é mãe de duas crianças. No período após a amamentação, insatisfeita com a flacidez do peito, a fundadora da marca Ipanema recorreu a injeções de botox para recuperar a firmeza do busto. "Senti que as pessoas tinham expetativas sobre mim que eu não conseguia cumprir", justifica. "Quando acordei da cirurgia, não acreditava naquilo que tinha feito. Senti-me presa num corpo que desconhecia", confessa.

"Pela primeira vez na vida, usei roupas largas, porque me sentia desconfortável com a minha imagem", justifica a mulher do desportista norte-americano Tom Brady. "Senti-me muito vulnerável porque eu praticava exercício, alimentava-me de uma forma saudável, mas não podia mudar o facto dos meus dois filhos gostarem mais do meu peito esquerdo do que o direito. Eu só queria que os meus seios fossem iguais e que [as pessoas] parassem de os comentar", refere ainda a gaúcha.