Joana Diniz foi hoje convidada do programa da TVI ‘Você na TV’ onde falou de uma das fases mais difíceis da sua vida, nomeadamente, quando foi vítima de violência doméstica durante um ano.

A antiga concorrente da ‘Casa dos Segredos’ explicou que tal aconteceu com um namorado que teve há muito tempo. “Apaixonei-me por essa pessoa. Pensava que era a minha alma gémea”, revelou.

Os primeiros sinais

Entretanto, descreveu os primeiros sinais de violência em que começou a reparar: “Uma vez queria ir ao café, estava farta de estar em casa, e eu disse ‘vou ao café, queres vir?’ e ele disse ‘não, não vais, quem manda sou eu’. Assim que ponho a mão na porta empurra-me contra a parede e tranca-me a porta de casa”.

Joana revelou que a partir dessa altura começou a sentir-se bastante pressionada, na medida em que o companheiro a perseguia em todos os momentos que buscava privacidade para, por exemplo, falar com a mãe.

A chegada do terror

Posteriormente relatou que o verdadeiro “terror” começou quando, num fim de semana que foram passar fora, esteve a divertir-se com um amigo gay com quem tinha uma relação bastante próxima.

O meu terror começou nessa noite. Lembro-me de sair da banheira pelos cabelos. Pensava que ia morrer naquele momento. Violência física, verbal. Ainda me tentei defender, só que percebi que não valia a pena. Lembro-me de estar deixada nua na cama [não teve tempo para se vestir] e de ele tirar o cinto das calças e pôr-me no pescoço. Perdi o sentidos, literalmente”, confessou.

“Lembro-me de acordar em pânico no outro dia, queria vestir-me e não conseguia com as dores no corpo. Tinha o pescoço magoado, mas consegui vestir só o casaco”, acrescentou.

À conversa com Goucha e Maria Cerqueira Gomes, Joana afirmou que no dia seguinte o indivíduo pediu-lhe desculpa, alegando que tinha “perdido o controlo”.

A saída do relacionamento

Para sair desta relação violenta, Joana explica que teve que inventar que iriam passar um fim de semana a casa da mãe e que depois se recusou a ir embora. “Passou [o namorado] quatro dias fechado no meu quarto a tomar xanax”, completa, referindo que durante este tempo teve de se refugiar em casa de uma amiga.

“Só espero que ele nunca mais faça isso a nenhuma mulher”, termina.