A pressão sobre o príncipe André para falar com os agentes do FBI é cada vez maior após a detenção de Ghislaine Maxwell, socialite britânica amiga e ex-namorada de Jeffrey Epstein.

A prisão chega na sequência da longa e polémica investigação aos casos de pedofilia ligados ao falecido Jeffrey Epstein.

"Gostaríamos de receber o príncipe André para conversar connosco, gostaríamos de ter o seu depoimento", disse Audrey Strauss, procurador dos EUA.

"Não tenho mais comentários a fazer além do que já disse, que as nossas portas estão abertas, como dissemos anteriormente, e gostaríamos de recebê-lo para que nos desse a oportunidade de ouvir a sua versão", acrescentou, como cita o The Guardian.

Uma fonte próxima da equipa do filho da rainha Isabel II contou que os seus advogados já comunicaram duas vezes com o Departamento da Justiça dos EUA, no mês passado.

O príncipe André era conhecido de Ghislaine e Jeffrey, e foi acusado de estar associado à rede de tráfico sexual 'liderada' por Epstein, que acabou por morrer em agosto do ano passado na prisão, enquanto cumpria pena pelas acusações de tráfico sexual.

A investigação continua a decorrer com o membro da realeza britânica a ser acusado, por parte de uma das vítimas, Virginia Giuffre, alegando que o príncipe a forçou a ter relações sexuais na casa de Maxwell, em Londres, quando tinha 17 anos. O filho da rainha nega tais acusações.

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