1. As células estaminais são células indiferenciadas, isto significa que têm a capacidade de se autorrenovarem e dividirem, dando origem a outras células do nosso organismo (células nervosas, sanguíneas, tecido cardíaco, etc…). A sua função no nosso organismo é reparar os tecidos danificados e substituir as células que vão morrendo.

2. Colher as células do sangue e do tecido do cordão umbilical é indolor. Num processo não invasivo, as células estaminais podem ser recolhidas no momento do parto, com uma colheita de sangue e de tecido do cordão umbilical. A recolha é completamente indolor, uma grande vantagem face à colheita na medula óssea (fonte tradicional destas células);

3. As células estaminais são 100% compatíveis com o próprio, podendo ainda ser compatíveis com familiares diretos (no caso dos irmãos, a probabilidade de serem compatíveis é de 25%);

4. Está comprovado o uso de células estaminais para tratar mais de 80 doenças. Os avanços do conhecimento nesta área permitiram que a transplantação de células estaminais hematopoiéticas (um dos tipos de células estaminais) se tornasse no tratamento ideal para doenças como leucemias, talassemias, linfomas, síndrome de Hunter, anemias, entre outras;

5. Existem mais de 200 ensaios clínicos a decorrer para avaliar o potencial de aplicação das células estaminais mesenquimais no tratamento de lúpus, autismo, diabetes, danos cerebrais, artrite reumatoide, doenças cardíacas, alzheimer, parkinson, entre outras;

6. O recurso a células estaminais mesenquimais favorece o sucesso de transplantes hematopoiéticos. O sangue do cordão umbilical é rico em células estaminais hematopoiéticas (células capazes de se diferenciar em células de linhagem sanguínea e do sistema imunitário), enquanto o tecido do cordão umbilical é uma fonte privilegiada de células estaminais mesenquimais. A utilização de células estaminais mesenquimas como coadjuvante ao transplante hematopoiético alogénico (em que o dador e o recetor são pessoas diferentes) permite minimizar a complicação pós-transplante mais comum - Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro.

7. As células do tecido do cordão têm baixa imunogenicidade, permitindo o transplante sem compatibilidade e reduzindo as complicações pós-transplante (em que o dador e o recetor não são a mesma pessoa), o que representa um elevado potencial na medicina regenerativa;

8. O sangue do cordão umbilical permite efetuar testes a intolerâncias sem picar o bebé - com recurso ao sangue do cordão umbilical recolhido no momento do parto é possível identificar intolerâncias e predisposição para doenças comuns em recém-nascidos, como intolerância à lactose e à frutose, doença celíaca, sensibilidade aos UV, Alfa-1 antitripsina, hemocromatose, sem ser necessária uma colheita de sangue e picar o bebé;

9. Se for necessário um transplante, as amostras criopreservadas (no caso da Bebé Vida) estão disponíveis de imediato. A criopreservação permite conservar/preservar as células estaminais isoladas a partir do sangue e do tecido do cordão umbilical a baixas temperaturas (196ºC negativos) por longos períodos de tempo.

Fonte: Bebé Vida