Ano após ano, são muitos os dermatologistas que não se cansam de o referir. Sem os cuidados adequados, o bronzeamento pode provocar um envelhecimento precoce da pele, levando ao aparecimento de rugas, manchas e, eventualmente, ao desenvolvimento de tumores. O bronzeado sem proteção pode danificar a epiderme, sobretudo quando os raios ultravioleta (UV) penetram nela e a agridem, criando mais pigmentação.

O maior inimigo da pele e aquele que mais acelera o envelhecimento é o prolongamento da exposição solar. Por isso, é imprescindível protegê-la sempre. E não é impossível ficar moreno sem envelhecer, desde que tome as precauções certas. Há uma série de mitos e verdades sobre o bronzeado que ainda hoje persistem. Descubra, de seguida, se algumas das crenças que possa ter fazem ou não sentido.

1. O bronzeado é sempre saudável

Falso! O bronzeado resulta de uma reação da pele para se defender dos efeitos nefastos da radiação ultravioleta. Uma epiderme muito bronzeada é uma epiderme que já apanhou sol a mais e isso não é bom.

2. Quando estamos dentro de água não nos bronzeamos

Falso! A água oferece uma proteção mínima contra a radiação ultravioleta e o reflexo da luz na água pode mesmo aumentar a nossa exposição à radiação UV.

3. Se não sentirmos os raios do sol, como por vezes sucede, não ficamos queimados

Falso! A queimadura solar é causada pela radiação UV, a qual não se sente. A maior parte do calor é causado pela radiação visível e infravermelha do sol e não pela radiação ultravioleta.

4. Não se pode ficar queimado pelo sol em dias nublados

Falso! Até 80% da radiação solar pode atravessar um leve manto de nuvens. E o nevoeiro pode mesmo aumentar a exposição à radiação ultravioleta.

5. Os autobronzeadores também protegem a pele do sol

Falso! É preciso ter consciência de que os autobronzeadores não protegem da exposição solar, ainda que a sua aplicação só seja prejudicial para quem é alérgico a este tipo de produtos.