Zazah onde há arte, movida e cozinha que gosta de harmonias

É com o Carioca Moisés Franco, chefe de cozinha deste lisboeta restaurante Zazah que aqui nos sentamos à mesa. Revelamos uma casa que gosta de harmonias. E fá-lo em várias frentes. A mesa com os vinhos e ambos com a arte em diferentes dimensões. Tudo com lógica e descontração.

São 18h30 de um dia de semana buliçoso como todos os dias de semana na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa. Aqui, não muito longe do portentoso Museu de História Natural e a não mais de uma centena de metros da Praça do Príncipe Real, é hora de ultimar preparos de sala para mais uma abertura de porta. Esta, com o número 111 na Rua de São Marçal.

Descemos a dezena de degraus em pedra robusta que nos tiram da chuva lisboeta e nos convidam para um espaço acolhedor, não muito mais do que duas dezenas de lugares, balcão generoso, ambiente de luz afável, tijolo, betão, madeiras e vidro em convívio cordato. Um espaço de dimensão moderada, mas capaz de acomodar o mundo inteiro, aqui expresso numa obra de arte, uma tela.

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Zazah o cantinho lisboeta que quer juntar pessoas, gastronomia, arte e música

Restaurante Comendador e a cozinha portuguesa agradece a Napoleão

Há perto de um ano abria portas em Lisboa o restaurante Comendador Silva, orquestrado por dois sócios. Um, autor de novelas brasileiras, o outro, um chefe pleno de criatividade que apostam na capital portuguesa e na cozinha lusa. Este março a cozinha de Napoleão Valente ganha nova carta e reinventa-se paixão.

Não é segredo para ninguém que o restaurante Comendador Silva se inspira na cozinha tradicional portuguesa. E não fazia sentido de outra forma. Afinal, tanto Aguinaldo Silva, o proprietário e autor de novelas brasileiras, como Napoleão Valente, o chefe que está à frente da cozinha deste espaço lisboeta, são apaixonados pela gastronomia portuguesa.

Não se pense, contudo, que a cozinha do Comendador Silva é tradicional. Porque não é. Os sabores de Portugal abundam e são a inspiração do chefe mas, todas as suas criações são aprimoradas com as influências do mundo.

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Lisboa: Napoleão dá nova carta ao Comendador e a cozinha portuguesa agradece
Bacalhau com brócolos e puré de grão.

 José Avillez leva-nos ao Médio Oriente com a sua Pitaria

O universo de restauração com assinatura do chefe José Avillez ganhou da noite para o dia uma nova estrela. Sem anúncio prévio, o chefe com duas estrelas Michelin, abriu na Rua Nova da Trindade, em Lisboa, a Pitaria.

José Avillez o “master chef” português, com mais de dez restaurantes em funcionamento, abre a sua Pitaria na mesma semana em que é agraciado com o Grand Prix de l’Art de la Cuisine, galardão atribuído pela francesa Academia Internacional da Gastronomia.

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Na carta desta nova Pitaria vamos encontrar, obviamente, pitas, cozinha de tradição fundada no Médio Oriente, transposta para um conceito de street food e, aqui, como mote do novo projeto de Avillez. Para já, a ementa pensada e preparada numa colaboração entre o chefe e os funcionários do grupo, conta com sete opções.

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Lisboa: Deixou de ser segredo, José Avillez abriu a sua Pitaria e leva-nos ao Médio Oriente

Café Princípe Real tem sabor a quatro cantos do mundo

O restaurante Café Príncipe Real, em Lisboa, lançou uma nova carta que reflete as influências portuguesas deixadas pelos quatro cantos do mundo, com especial destaque para o Brasil, África e Ásia. Uma viagem sensorial, conduzida pelo chefe Vasco Lello.

Nas entradas para partilhar no Café Príncipe Real, instalado no Memmo Príncipe Real Hotel, destacam-se o Mini-Taco de tártaro de novilho com pickles de mostarda ou de Atum com kimchee e amendoim (3,5 euros cada unidade), a Salada de bacalhau marinado com puré de beringela, sésamo e algas (12,00 euros) e o Mexido de cogumelos e paio de porco preto que apresenta ovos a baixa temperatura com cogumelos, paio de porco preto, batata e cebola (10,00 euros).

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Lisboa: Nova carta do Café Princípe Real tem sabor a quatro cantos do mundo
Chefe Vasco Lello.

Saikõ, o novo japonês apostado na cozinha de fusão

Depois da abertura no Estoril, o restaurante Saikõ, inaugura o primeiro restaurante em Lisboa, na Praça do Campo Pequeno. Este que se assume como um espaço de cozinha de fusão apresenta como cartão-de-visita “o melhor ranking na Zomato de restaurantes de Sushi de Fusão”.

Neste Saikõ a cozinha está entregue ao chefe brasileiro Péricles Lacerda que apresenta uma carta de amplitude larga no que toca a especialidades, dos Temakis (sushi em forma de cone) aos Gunkans (arroz enrolado em alga nori e com cobertura), dos Uramakis (peixe enrolado em alga nori e arroz no exterior) ao Hot Sushi (versão panada), das Tempuras (fritos) aos “Especiais do Chef”.

Entre as massas que o comensal pode degustar, a Yakissoba (macarrão), o Soba (à base de farinha de trigo sarraceno), o Udon (massa servida em sopa); as espetadas Yakitory (frango no espeto) e a famosa Sopa Miso.

Uma carta que apresenta propostas de pratos quentes para os clientes que procuram uma alternativa ao sushi. Há que contar sempre com cozinha japonesa, o trunfo da casa.

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Lisboa: Saikõ, o novo japonês apostado na cozinha de fusão

Peixe na Avenida, o restaurante da lutadora chefe “Luisinha”

Há vidas que são saborosas e sumarentas. A da chefe Luísa Fernandes, a “Chef Luisinha”, que acaba de abrir o restaurante Peixe na Avenida é uma delas. Aos 49 anos partiu para os Estados Unidos. Vingou, liderou um restaurante de topo, recebeu chefes de estado e discursou nas Nações Unidas.

Não há quem não conheça a história da borboleta que bate as asas num jardim em Nova Iorque e provoca um tufão no oceano Índico. Chama-se precisamente Efeito Borboleta, verteu da física para inúmeras áreas das ciências e com aplicações várias.

Podemos, então, ver este efeito na história que começa há umas quantas décadas num lar de Monte Real (Leiria), quando uma jovem Luísa Fernandes, assistia a um filme protagonizado pela atriz Liza Minnelli tendo como cenário Nova Iorque. “Era ali mesmo que eu queria estar”, pensou a jovem que havia, mais tarde, de se formar enfermeira ao arrepio da vontade dos seus pais.

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Lisboa: Peixe na Avenida é novidade este outono e chega com a mão da

No Chiado onde a Taberna é Fina o jantar vem em dez momentos

André de Magalhães, chefe de cozinha que há cinco anos lidera a sua Taberna da Rua das Flores, diversificou a cozinha e lança-se, agora, na Taberna Fina. Cozinha de autor e um menu único, com dez pratos.

O mais recente restaurante do chefe de cozinha André Magalhães, conhecido por dar a cara pela Taberna da Rua das Flores, instalou-se no hotel Le Consulant, bem no coração da cidade, no Chiado.

Terá o leitor reparado no “petiscar” entre aspas. Isto porque este espaço no Largo de Camões, não muito longe da outra Tabena de Magalhães, não se fez para o tremoço, para o copo de cinco e para o palito. Não, o que o chefe aqui pretende é elevar o conceito de taberna enquanto lugar de culto (do petisco e da pinga), a outro patamar.

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Lisboa: No Chiado onde a Taberna é Fina o jantar vem em dez momentos

No Prado em Lisboa tudo é mais verde

Vinhos naturais e biodinâmicos, ementa que não se acomoda a uma carta fixa. Produtos frescos e em respeito com a sazonalidade. O chefe António Galapito deixou Londres e na soalheira Lisboa abriu o Prado.

Em novembro último a Baixa de Lisboa, não muito longe da Rua da Madalena, passou a ter um Prado. E é de verde que trata este restaurante, porta número dois na Travessa das Pedras Negras. Todos os vinhos da carta são portugueses, naturais, orgânicos ou biodinâmicos e o que chega à mesa no que respeita a comida tem de ter chancela lusa e muito ao jeito do conceito “Farm to Table” (algo como “do produtor à mesa”).

Um princípio que é quase um manifesto que podemos ler na página do restaurante: “Todos os nossos pratos são baseados em ingredientes nacionais, sazonais e frescos.
Basicamente, se não for da época, não vai à mesa”. O mesmo não significa que neste Prado encontremos cozinha encostada apenas ao receituário nacional. Há incursões por sabores de outros idiomas.

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Restaurante: Há um Prado novo em Lisboa e tudo é mais verde

Próximo ao Castelo todos os petiscos são “regados” com espumante

Acepipes inspirados nos tradicionais comeres lusos é o mote para a nova Espumantaria do Petisco, com mesa encabeçada pelo chefe Vitor Hugo. No nome do estabelecimento adivinhamos uma singularidade: os acepipes são “regados” com espumantes nacionais.

Situada numa das mais emblemáticas ruas de acesso ao Castelo de São Jorge, no Bairro do Castelo, a Espumantaria do Petisco é o restaurante para provar petiscos inspirados nas antigas e tradicionais receitas portuguesas, criados pelo chefe Vitor Hugo (Eleven, 100 Maneiras), “regados” por uma seleção de espumantes nacionais.

A Espumantaria do Petisco foi pensada para adequar o espaço e as propostas a diferentes paladares, incluindo petiscos vegetarianos. Sopa de ervilhas com ovo escalfado, Escabeche de codorniz, Salada de favas com tofu, Tábua de queijos nacionais com compota de abóbora, Peixinhos `na’ Horta, Arroz de garoupa e camarão ou Tártaro de novilho, são algumas das propostas do chefe Vitor Hugo nesta nova carta.

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Lisboa: Próximo ao Castelo todos os petiscos são “regados” com espumante

A pizaria ZeroZero está no Parque das Nações e com alguns exclusivos

A ZeroZero do Parque das Nações, instalada próximo à zona ribeirinha, recria os elementos do restaurante homónimo no Príncipe Real: as pizas elaboradas segundo métodos tradicionais, pastas frescas e os cocktails de prosecco. Acresce uma esplanada, com vista direta e desafogada para o Tejo.

Na ZeroZero, no Parque das Nações, as semelhanças com o primeiro estabelecimento aberto há um ano e meio e instalado também em Lisboa, no Príncipe Real, são evidentes: o ambiente é cuidado e informal e os candeeiros de teto de cobre, as paredes cruas, de cimento, as mesas com tampos de mármore marcam a decoração do espaço.

A montra de charcutaria, com  queijos e enchidos italianos com Denominação de Origem Protegida, e o bar de prosecco, aqui com lugares ao balcão, estão igualmente presentes nesta nova ZeroZero, assim como os troncos de madeira de azinho, que não só alimentam o forno da pizzeria como são elementos decorativos.

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Lisboa: A pizaria ZeroZero chegou ao Parque das Nações e com alguns exclusivos
créditos: ZeroZero

“À Justa” mas com muita largueza de mesa o novo restaurante da chefe Nobre

Fica na Calçada da Ajuda o mais recente restaurante de Justa Nobre. “À Justa” numa clara alusão ao nome da mediática chefe e à dimensão do espaço, com 36 lugares. Contudo largo de mesa, com uma carta recheada de sabores lusos com o contributo de um jovem chefe, Gonçalo Moreno.

É na Calçada da Ajuda, em Lisboa, que mora a mais recente paixão culinária da chefe Justa Nobre. “À Justa” marca o regresso desta cozinheira de mão cheia a um território lisboeta onde fez história, na década de 1990, com o seu “O Nobre”, casa onde exprimiu a alma da mesa transmontana. “Há mais de dez anos que namorava esta casa. Apesar de nunca ter morado aqui na Ajuda, é o bairro do meu coração Queria abrir um restaurante pequeno. Durante anos funcionou aqui um minimercado, depois um outro restaurante”, recorda Justa durante o jantar de apresentação do seu novo e acolhedor restaurante.

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“À Justa” mas com muita largueza de mesa o novo restaurante da chefe Nobre

Passou um ano e do Tapisco de Sá Pessoa saíram 4 mil La Bomba…das boas, com alheira

É tapa e é petisco, ou seja é Tapisco. Porquê? Porque há um ano o chefe com estrela Michelin, Henrique Sá Pessoa, abriu em Lisboa um restaurante que celebra a arte Ibérica de picar. Aqui numa versão elegante, mas sem desmerecer no princípio de estar ao balcão, conversar, partilhar e brindar. Uma das estrelas da casa: La Bomba Lisboeta, onde não falta a alheira.

Há pouco mais de um ano um zunzum invadia as conversas de quem aprecia uma boa garfada e colherada em restaurante acabadinho de estrear, com carta como região virgem para desbravar e motivo para umas boas linhas de escrita sobre território ainda não assinalado nos mapas da navegação culinária.

A 27 de fevereiro de 2017 chegavam à palavra escrita os primeiros relatos da mesa descoberta na porta número 81 da Rua Dom Pedro V, em Lisboa. Tapisco, assim se chamava o novo território gustativo, administrado por senhor de barbas, com uma primeira estrela Michelin conquistada um ano antes, com o seu restaurante Alma e que, agora (na altura, obviamente), nos convidava para uma nova aventura.

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Lisboa: Passou um ano e do Tapisco de Sá Pessoa saíram 4 mil La Bomba…das boas, com alheira
La Bomba de Lisboa