A felicidade existe desde que existe vida. Contudo, foi apenas em 2013 que se comemorou pela primeira vez o “Dia internacional da Felicidade”.

Este dia visa promover a felicidade das pessoas e mostrar como este sentimento é fundamental para o bem-estar do ser humano e das nações. A criação deste dia surge por sugestão do Butão, um pequeno reino budista localizado nos Himalaias, que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” em vez do “Produto Interno Bruto” (PIB).

É curioso perceber o grau de importância que a Felicidade tem na vida de todos nós e que o impacto da sua ausência pode até influenciar a economia Nacional. Um estudo realizado pela ONU mostra que Portugal é um dos países mais infelizes da Europa e é o terceiro país europeu com maior consumo de antidepressivos. Numa amostra de 156 países avaliados, Portugal encontra-se na 77ª posição.

Posto isto, importa que cada um de nós busque a felicidade. E como é que podemos ser felizes? O que é a felicidade? É possível ser feliz para sempre? Sim, a resposta é sim. Podemos ser felizes para sempre desde que compreendamos o conceito de felicidade.

6 pilares da felicidade

A felicidade é algo que depende de nós e não dos outros. Depende da forma como pensamos, sentimos e agimos. Temos de perceber que o caminho para atingir os objetivos nem sempre é fácil, mas que tendo o nosso objetivo bem definido e que usando as nossas ferramentas internas para lidar com as adversidades, é possível ser feliz para sempre.

A felicidade é uma construção contínua. Ao longo da minha carreira enquanto psicoterapeuta, percebi que havia um padrão de infelicidade comum a todas as pessoas, mas a boa notícia é que é possível quebrá-lo. Se adotarmos os 6 pilares da felicidade como mantra para a nossa vida, conseguimos subir os degraus da escada da vida que nos levam à felicidade.

De forma sucinta, podemos dizer que somos felizes para sempre quando num estado de bem-estar físico, nos sentimos em paz interior, tendo definido o nosso propósito de vida e compreendendo o caminho a percorrer, sem nunca esquecermos da importância de nos amarmos a nós próprios e nos relacionarmos com os outros.

Um texto de Pedro Brás, psicoterapeuta e diretor da Clínica da Mente.