Já na quarta-feira, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) anunciou que vai averiguar as circunstâncias da morte.

Em comunicado, o CHTMAD explicou que, na segunda-feira, “a afluência ao serviço de urgência da unidade de Lamego foi excecionalmente alta, quando comparada com os dias anteriores”.

O doente “teve um agravamento do estado clínico” e foi “assistido no local e encaminhado para a sala de emergência”, tendo acabado por morrer, acrescentou.

O CHTMAD referiu que nesse dia, entre as 08:00 e as 20:00, foram atendidos 128 doentes, sendo que 116 receberam a pulseira amarela ou a laranja na triagem.

O jornal Correio da Manhã noticiou que o homem, que tinha uma doença pulmonar, “morreu nos braços da mulher depois de ter estado seis horas à espera para ser atendido por um médico na urgência do Hospital de Lamego”, no distrito de Viseu.

“A família está revoltada e acusa a unidade de saúde de negligência médica”, acrescentou a publicação.