O ministério belga de Relações Estrangeiras também incluiu na lista vermelha as regiões búlgaras de Severoiztochen e Yugozapaden, várias regiões da Roménia (centro, sudeste, Sul-Muntenia e Oltenia, no sudoeste), assim como a cidade de Leicester, no Reino Unido.

Todos os viajantes que vierem destas regiões e chegarem à Bélgica deverão submeter-se a um exame para o novo coronavírus e fazer quarentena.

A partir de sábado, qualquer pessoa que chegar à Bélgica vinda do estrangeiro e quiser ficar no país por mais de 48 horas precisará preencher um formulário de identificação, com as suas coordenadas e os locais onde irá ficar hospedado nos 14 dias seguintes.

As listas são estabelecidas a partir da avaliação de uma célula de especialistas, o Celeval.

A Bélgica, que enfrenta um aumento no número de casos de COVID-19, sobretudo na região de Amberes, adotou novas restrições na semana passada para limitar os contactos entre as pessoas, as concentrações e para ampliar o uso obrigatório da máscara. Também decretou toque de recolher entre as 23H30 e as 06H00 em Amberes.

O país tinha este sábado 68.751 casos registados desde que a pandemia começou, incluindo 9.841 óbitos.

A Bélgica é um dos países com maior número de mortos por COVID-19 em relação à sua população, com 85 óbitos por cem mil habitantes.