De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença no Brasil, com 213 milhões de habitantes, é hoje de 289 mortes e 10.391 casos por 100 mil habitantes, num momento em que as médias diárias de óbitos (222) e infeções (9.945) estão no nível mais baixo desde abril e maio do ano passado, respetivamente.

Em abril, no auge da segunda vaga da pandemia, o Brasil chegou a registar uma média recorde de 3.124 mortes.

A queda consistente registada nos últimos meses no país nos vários indicadores da pandemia é atribuída pelos especialistas ao avanço da campanha de vacinação.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 155,2 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 121 milhões completaram o esquema vacinal.

Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos confirmados, antecedido pelos norte-americanos pela Índia.

Já a nível interno, São Paulo é o Estado mais afetado pela pandemia, sendo responsável por 4.407.756 dos casos e 152.098 das vítimas mortais que o país acumula.

No total, sete das 27 unidades federativas ultrapassaram um milhão de infeções, cada (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina).

O executivo estadual de São Paulo anunciou hoje que as mortes por covid-19 naquela unidade federativa diminuíram em cerca de 93% face a abril de 2021.

“São Paulo registou queda de 93% do número de óbitos por covid-19 do pico da pandemia até esse mês de novembro. No mesmo período, saltamos de 3,6% para 88% da população adulta com esquema vacinal completo em nosso estado”, comemorou o governador, João Doria, na rede social Twitter.

A melhora da situação permitiu que grandes cidades do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, flexibilizassem as medidas restritivas impostas devido à gravidade da pandemia.

A covid-19 provocou pelo menos 5.012.784 mortes em todo o mundo, entre mais de 247,54 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.180 pessoas e foram contabilizados 1.092.666 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.