A taxa de portugueses que defendem que a UE devia dispor de maiores recursos financeiros para ser capaz de ultrapassar as consequências da pandemia de covid-19 é a terceira maior, atrás dos gregos (79%) e cipriotas (74%) e a par dos espanhóis, com 71%.

Os portugueses são, por outro lado, os mais favoráveis, a par dos luxemburgueses, ambos com 86%, a que a UE disponha de mais competências para enfrentar crises como a pandemia de COVID-19, com a média da UE a situar-se nos 68%.

O inquérito, realizado na segunda quinzena de junho, mostra ainda que os portugueses (72%) são os inquiridos que mais defendem que as despesas com a saúde publica são as mais importantes, no contexto do combate à pandemia, fixando-se a média europeia nos 55%.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 573 mil mortos e infetou mais de 13,12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.662 pessoas das 46.818 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.