De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização, nas últimas 24 horas registaram-se nesta região mais 11.459 casos de covid-19.

O número de recuperados é agora de 1.438.841, mais 8.283.

A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, tendo ultrapassado a barreira dos 800.000 casos e atingindo agora os 801.143 infeções e 20.621 mortos.

Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 721.770 casos e 19.164 óbitos.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 498.241 pessoas infetadas e 13.917 mortos e na África Oriental há 210.481 infetados e 3.904 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 189.713, com 2.758 vítimas mortais, e a África Central regista 60.216 casos e 1.136.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.247 mortos e 107.209 infetados, e Marrocos contabiliza 3.572 vítimas mortais e 212.038 casos de infeção.

A Argélia surge logo a seguir, com 57.332 infeções e 1.949 mortos.

Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 95.301 casos de infeção e 1.457 vítimas mortais, e a Nigéria, com 62.521 infetados e 1.141 mortos.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 275 óbitos e 10.269 casos, seguindo-se Cabo Verde (95 mortos e 8.603 casos), Moçambique (91 mortos e 12.525 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.083 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 944 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.