De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), sediado em Adis Abeba, Etiópia, o total de casos é de 3.856.581 e o número de recuperados nas últimas 24 horas nos 55 Estados-membros da organização voltou a ser superior ao de novos casos (12.771), totalizando 3.421.526.

A África Austral continua a ser região mais afetada, com 1.821.809 casos e 55.822 mortos. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, contabiliza 1.507.448 infeções e 49.523 mortos.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia: 1.153.445 infetados e 32.525 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 398.463 infeções e 7.472 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 382.213 e o de mortes ascende a 4.899.

A África Central passou hoje os 100 mil casos (100.651) e regista 1.752 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 10.495 mortes e 180.051 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.592 vítimas mortais e 482.128 casos.

Entre os países mais afetados estão também a Tunísia, com 7.869 óbitos e 230.443 casos, a Argélia, com 2.972 mortos e 112.369 infetados, e a Etiópia, com 2.316 vítimas mortais e 155.234 infeções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 608 mortes e 56.920 casos, seguindo-se Angola (501 óbitos e 20.640 casos de infeção), Cabo Verde (145 mortos e 15.161 casos), Guiné Equatorial (91 óbitos e 5.852 casos), Guiné-Bissau (48 mortos e 3.171 casos) e São Tomé e Príncipe (27 mortos e 1.672 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.