Ainda assim, o número de hoje é notavelmente superior aos 2.467 casos registados na segunda-feira da semana passada.

Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, o número total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 366.299, com 9.789 óbitos, mais doze nas últimas 24 horas.

Cerca de 294.800 pessoas já superaram a doença, colocando os casos ativos em torno de 62.700.

As 7.830 novas infeções registadas no sábado representaram um novo recorde pelo terceiro dia consecutivo desde o início da pandemia, após 7.334 casos na sexta-feira e 6.638 na quinta-feira.

O máximo anterior havia sido registado em 28 de março, com 6.294 novas infeções.

Os números então caíram, atingindo entre 300 e 350 em junho e, a partir do final de julho, aumentaram novamente. Em agosto, as 2.000 novas infeções por dia foram ultrapassadas pela primeira vez.

O número de novas infeções, que já ultrapassa o pico no final de março e início de abril, também depende do número de testes que são realizados, que era significativamente menor.

Enquanto isso, nos distritos alemães estão a aumentar, não apenas ultrapassando a marca crítica de 50 infeções por 100.000 habitantes em sete dias, mas até ultrapassando cem novos casos positivos.

Entre os vinte distritos com uma incidência particularmente alta estão os bairros de Berlim de Neukölln (193,1), Mitte (137,2) e Friedrichshain-Kreuzberg (117), mas também a cidade de Frankfurt (118), e a Baviera, no distrito de Berchtesgaden (252,1).

Na Alemanha como um todo, a incidência no domingo era de 42,9 casos por 100.000.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.181 pessoas dos 99.911 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.