“A melhor ajuda que podemos dar a cada um destes profissionais é tudo fazermos para cumprir as regras necessárias para evitar que cada um de nós fique doente ou que, sem consciência, estejamos a fazer outros doentes”, afirmou o chefe do Governo, em Santiago do Cacém (Setúbal), durante a inauguração do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital do Litoral Alentejano (HLA).

António Costa sublinhou que “quanto menos doentes, estas senhoras e estes senhores, tiverem para tratar, melhores condições terão para trabalhar e para se poderem dedicar aqueles que estão mesmo doentes e que precisam dos seus cuidados”.

Na cerimónia, que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, o primeiro-ministro aproveitou para realçar que “a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não se pode esgotar na resposta à covid-19”.

“Temos de continuar a fazer os investimentos que são essenciais para continuar a melhorar o SNS para além desta pandemia. O esforço de investimento no SNS foi iniciado já após a anterior crise e tem de continuar, não obstante esta crise”.

Segundo António Costa, foram precisos quatro anos para “recuperar a capacidade de investimento do Serviço Nacional de Saúde. Começamos o ano com a maior dotação de sempre do SNS, a covid-19 exigiu-nos muito mais e por isso o Orçamento Suplementar obrigou-nos, a que só este ano, tivéssemos um reforço de verbas no SNS, idêntico ao reforço dos quatro anos anteriores”.

“O Orçamento [de Estado] para 2021 que está agora em debate na Assembleia da República prevê um reforço de mais 1.200 milhões de euros de investimento no SNS, entre novos hospitais, melhorias nos hospitais já existentes, equipamentos, em particular, nos cuidados de saúde primários, desenvolver a rede de cuidados integrados e reforçar os recursos humanos”, frisou.

Para António Costa, “se há condição fundamental para o desenvolvimento é termos um SNS robusto que permita garantir a todos, condições de atratividade, de fixação e qualidade de vida”.

As novas instalações do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), representa um investimento total de 2,4 milhões de euros, e vai servir uma população de cerca de 100 mil habitantes dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja).