A decisão consta de uma diretiva conjunta das duas entidades no dia em que Cabo Verde arrancou em todas as ilhas do país com o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, mas apenas com as 5.850 doses fornecidas pela Pfizer, deixando suspensa a administração das 24.000 doses já entregues pela AstraZeneca, face às dúvidas levantadas em vários países.

“Em razão da eficácia comprovada da vacina Covidshield (Oxford/AstraZeneca) na prevenção da hospitalização e morte por covid-19, superando o risco raro de desenvolvimento de eventos tromboembólicos, ERIS e DNS recomendam prosseguir o Plano Nacional de Vacinação, uma vez que as evidências científicas confirmam a segurança na utilização das vacinas em causa”, lê-se na mesma diretiva, com data de hoje e à qual a Lusa teve acesso.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.692.313 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.