“Neste momento, há um plano de testagem em empresas da Grande Lisboa, a maioria na zona da Azambuja, tendo sido colhidas amostras em algumas dessas empresas, outras estão a acontecer durante o dia de hoje e as restantes com agendamento nos próximos dias”, afirmou António Lacerda Sales na habitual conferência de imprensa, em Lisboa, para atualizar a informação relativa à covid-19.

De acordo com o secretário de Estado, até ao momento foram feitas mais de 3.800 colheitas para análise, das quais 2.800 realizadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e mil pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

“Do universo de 18.100 trabalhadores, cerca de 6.000 farão testes hoje”, precisou.

Desde 01 de março, foram realizados mais de 860.000 testes de diagnóstico de covid-19 em Portugal, segundo o governante.

“No mês de abril, foi feita uma média de cerca de 11.500 testes por dia. Em maio, a média foi de 13.550 testes por dia e na última semana, ronda os 13.500 testes/dia”, acrescentou.

Até à data, e relativamente apenas a hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Norte foi a região onde foram feitos mais testes (40%), seguido da Região de Lisboa e Vale do Tejo (25%). A região centro efetuou 14% dos testes, sendo os restantes testes distribuídos pelas diferentes regiões do país.

Portugal contabiliza pelo menos 1.447 mortos associados à covid-19 em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS.

Relativamente ao dia anterior, há mais 11 mortos (+0,8%) e mais 366 casos de infeção (+1,1%).

O número de pessoas hospitalizadas desceu de 432 para 428, das quais 56 se encontram em unidades de cuidados intensivos (menos duas).

O número de doentes recuperados é de 20.079.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, que sexta-feira foi prolongado até 14 de junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.