O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Zhao Lijian citou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros especialistas médicos não identificados para argumentar que não há evidências de que a transmissão tenha começado no laboratório.

"Não há base científica para essas alegações", afirmou. "Sempre defendemos que esta é uma questão científica, que requer a avaliação profissional de cientistas e especialistas médicos", disse Zhao aos jornalistas, em conferência de imprensa.

Análises feitas anteriormente apuraram que o vírus teve origem em morcegos e que passou para outras espécies de animais, antes de contagiar seres humanos, num mercado de vida selvagem e frutos do mar, situado nos subúrbios de Wuhan, embora não existam ainda resultados definitivos.

Alegações de que o vírus vazou de um laboratório foram feitas pela imprensa norte-americana sem citar evidências concretas.

A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.