Este número de casos não era registado na China desde março passado, indicaram as autoridades.

Hebei, que conta com várias cidades seladas e milhões de habitantes em quarentena, diagnosticou 90 casos de origem local, enquanto na província de Heilongjiang, na fronteira com a Rússia, foram registados 43 contágios locais.

Os restantes dois casos locais foram identificados nas províncias de Guangxi (sul) e Shaanxi (centro), tendo cada uma das regiões contabilizado um contágio de origem local.

Em termos de casos importados, ou seja, oriundos do exterior, a Comissão de Saúde da China contabilizou nove. A cidade de Xangai (leste) somou dois contágios, e as províncias de Guangdong (sudeste) três, Jiangsu (leste) um, Zhejiang (leste) um, Sichuan (centro) um e Shaanxi (centro) um.

As autoridades também indicaram ter detetado 66 assintomáticos, 11 dos quais importados, embora Pequim só inclua estes doentes nos casos confirmados se manifestarem sintomas da covid-19.

A Comissão de Saúde da China disse que, nas últimas 24 horas, 28 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 1.001, incluindo 26 em estado grave.

O organismo tinha anunciado uma nova morte devido à covid-19, na quinta-feira, depois de quase oito meses, desde 17 de maio, sem registar nenhum óbito causado pela doença. O número de mortes é agora de 4.635.

O país somou, no total, 87.988 infetados desde o início da pandemia e 82.352 pessoas que recuperaram da doença.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 8.384 pessoas dos 517.806 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.