Desde o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, as autoridades locais proibiram a entrada de não-residentes, como medida de controlo e prevenção da doença.

Os pedidos, que devem ser apresentados por residentes de Macau ou representantes legais, serão aprovados no prazo de 15 dias úteis, indicaram as autoridades.

“Tendo em conta as necessidades reais dos residentes locais e avaliando os riscos de epidemia e as alterações nos países relevantes (…) com efeitos a partir de 30 de maio de 2022, o cônjuge não residente e os filhos menores de residentes de Macau que não estejam qualificados para entrar em Macau ao abrigo de outros esquemas de isenção de restrições à entrada podem, mediante autorização prévia das autoridades sanitárias e o pré-requisito do cumprimento de outras condições de entrada, entrar na Região Administrativa Especial de Macau”, afirmaram, na conferência de imprensa semanal do Centro de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

As autoridades sanitárias lembraram a necessidade de cumprir os requisitos de entrada, nomeadamente 14 dias de quarentena num quarto de hotel, e a apresentação dos documentos exigidos pelas autoridades sanitárias “antes do embarque” ou à chegada, como certificado de vacinação contra a covid-19, certificado de resultado negativo no teste de ácido nucleico, confirmação de reserva em hotel e confirmação de marcação de testes à covid no hotel de observação médica.

Na semana passada, as autoridades de Macau anunciaram que os portugueses não residentes podem, a partir de sexta-feira, entrar no território, sem autorização prévia dos Serviços de Saúde locais.

No entanto, a entrada está limitada a quem, nos 21 dias anteriores à entrada em Macau, tenha estado na China, Hong Kong e Portugal.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, que as autoridades locais proibiram a entrada de não residentes, como medida de controlo e prevenção da covid-19.

Em 14 de abril, Macau tinha anunciado que ia levantar as restrições fronteiriças a trabalhadores filipinos, estudantes universitários e profissionais do ensino estrangeiros, como professores portugueses.

Entretanto, as autoridades alargaram esta isenção a trabalhadores não residentes oriundos da Indonésia.

Macau registou 83 casos de covid-19 desde o início da pandemia, que causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo.