O país registou 5.123 novos casos entre a meia-noite de segunda-feira e terça-feira, bem acima do registo anterior de 4.115 comunicados há uma semana, de acordo com dados divulgados hoje pela Agência de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA).

Na terça-feira, foram também registadas 34 mortes e o número recorde de pessoas gravemente doentes com covid-19 foi ultrapassado com 723 casos registados, 84,4% dos quais com mais de 60 anos e 12,5% entre os 40 e 50 anos de idade.

Os principais grupos afetados por novas infeções são as pessoas com mais de 60 e menos de 18 anos, a grande maioria das quais ainda não foi vacinada.

No caso dos idosos, pensa-se que esta nova onda de infeções se deve ao facto de os efeitos das vacinas que receberam no início do ano terem começado a esmorecer.

Na segunda-feira, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, anunciou que o país não iria implementar a próxima fase de flexibilização das restrições sociais prevista para dezembro, apenas três semanas após ter ativado um primeiro relaxamento.

Teme-se agora que restrições que estiveram ativas entre julho e outubro (tais como o encerramento obrigatório de hotéis e restaurantes às 22:00 ou a proibição de reunião com mais de quatro pessoas) sejam reinstituídas, especialmente na região da capital, onde vive mais de metade do país e onde se concentram 80,2% das novas infeções.

Neste momento, cerca de 3,2 milhões de sul-coreanos (6,1% da população) já receberam a terceira dose.