Uma nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 detetada em Nova Iorque, Estados Unidos, transporta uma mutação que poderá afetar a eficácia das vacinas desenvolvidas contra a COVID-19, sugerem dois estudos.

Nenhuma das duas investigações - uma é do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e a outra da Universidade de Columbia - foi publicada ou revista pelos pares.

A nova variante, chamada B.1.526, foi detetada em amostras recolhidas na cidade de Nova Iorque em novembro, escreve o The New York Times.

Em fevereiro, essa mutação correspondia a 25% do total de amostras recolhidas e sequenciadas do vírus.

Os investigadores encontraram duas versões desta variante: uma com a mutação E484K, detetada nas variantes identificadas na África do Sul, no Brasil e Reino Unido e outra com uma mutação denominada S477N, que afeta a forma como o vírus se liga às células do sistema imunitário.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.136 pessoas dos 800.586 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Vídeo - O que é a mutação de um vírus? Como ocorre? E porquê?