Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.754 mortes associadas à COVID-19 e 816.623 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 11 óbitos e 568 infetados.

Hoje registaram-se também 1.571 casos de recuperação. Ao todo há já 766.170 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 223 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 39,2% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.074 (+4 do que ontem), seguida do Norte com 5.287 óbitos (+2), Centro (2.983 +4) e Alentejo (966, =).

Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 65 óbitos (+1) associados à doença.

Internamentos continuam a descer

Em todo o território nacional, há 789 doentes internados, menos 39 que ontem, e 182 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 33.699 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.014 que ontem - e 14.915 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 353 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.203 (+146), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (309.421, +223), da região Centro (116.544, +104), do Alentejo (28.849, +21) e do Algarve (20.379, +21). Nos Açores existem 3.935 casos (+13) e na Madeira existem 8.292 casos (+40).

Portugal apresenta uma incidência de 87,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 90,3/100.000 de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,86, ligeiramente acima dos 0,84 de há dois dias.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de Risco
Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.051 mortes (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.552, +2), entre 60 e 69 anos (1.488, +4), entre 50 e 59 anos (454, =), 40 e 49 anos (152, +1) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.792 são do sexo masculino e 7.962 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.901 casos (+90), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.192 casos (+77), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.199 (+87). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.635 infeções (+91).

Desde o início da pandemia, houve 369.730 homens infetados e 446.602 mulheres, sendo que se desconhece o género de 291 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus provocou a nível mundial 10.352 mortes nas últimas 24 horas, enquanto o número de novos casos de infeção se situou nos 542.248, indica hoje o balanço diário da France-Presse (AFP). Estes números representam um ligeiro aumento face aos valores diários relativos a quarta-feira (e divulgados na quinta-feira pela agência noticiosa francesa), dia em que foram recenseados 10.145 óbitos e 519.581 casos da doença covid-19 em todo o mundo.

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 121.747.630 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

Desde o início da crise sanitária, a doença COVID-19 já provocou pelo menos 2.692.313 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 2.724 óbitos, os Estados Unidos da América (1.376) e o México (698).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 539.699 mortes entre 29.667.759 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se inalterada: Brasil com 287.499 mortos e 11.780.820 casos, México com 196.606 mortos (2.182.188 casos), Índia com 159.370 mortos (11.514.331 casos) e o Reino Unido com 125.926 mortos (4.280.882 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 227 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus: Bélgica (195), Eslovénia (190), Montenegro (188) e Reino Unido (185).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 911.769 mortes em 40.825.963 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 733.681 mortes (23.260.255 casos), os Estados Unidos e o Canadá 562.279 mortes (30.589.363 casos), a Ásia 265.018 mortes (16.870.208 casos), o Médio Oriente 109.631 mortes (6.090.040 casos), a África 108.967 mortes (4.077.976 casos) e a Oceânia 968 mortes (33.830 casos).

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