Portugal regista esta quinta-feira mais 2.898 casos de COVID-19 e 13 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.471 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.154.817 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.025 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.078.708 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,3% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.838 (+4), seguida do Norte com 5.650 óbitos (+3), Centro (3.257, =) e Alentejo (1.064, +1), Pelo menos 513 (+4) mortos foram registados no Algarve. Há 100 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 916 doentes internados, mais 75 do que ontem, e 128 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 12 do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 57.638 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.860 do que ontem — e 69.610 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.805 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 442.696 (+937), seguida da região Norte (434.052 +914), da região Centro (161.404, +599), do Algarve (49.063, +237) e do Alentejo (42.629 +97). Nos Açores existem 10.152 casos contabilizados (+23) e na Madeira 14.821 (+91).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 349,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,15. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,16. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.031 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.972), entre 60 e 69 anos (1.683) entre 50 e 59 anos (534), 40 e 49 anos (186) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.675 são do sexo masculino e 8.796 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 186.363 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 185.133, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 169.604. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 156.770 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 123.442, entre os 60 e os 69 anos soma 107.618 e a com 80 ou mais anos totaliza 79.655 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 76.747 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 536.676 homens infetados e 617.341 mulheres, sendo que se desconhece o género de 800 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.223.072 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Presse (AFP). Mais de 262.933.840 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período, segundo o balanço da AFP, feito até às 11h00 de hoje, com base em fontes oficiais.

Na quarta-feira, registaram-se 8.556 mortes e 684.299 novas infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos (2.015), Rússia (1.221) e Ucrânia (525).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível mundial, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 782.100 óbitos e 48.692.582 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 614.964 mortes e 22.105.872 casos, a Índia com 469.724 mortes (34.606.541 casos), o México com 294.428 mortes (3.891.218 casos) e a Rússia com 277.640 mortos (9.703.107 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 610 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (409), Bósnia-Herzegovina (385), Montenegro (368), Macedónia do Norte (364), Hungria (357) e República Checa (311).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caraíbas totalizam 1.541.652 mortes para 46.708.991 casos, Europa 1.529.258 mortes (85.140.070 casos), Ásia 899.193 mortes (57.290.018 casos), Estados Unidos e Canadá 811.796 mortes (50.487.215 casos), África 223.016 mortes (8.665.824 casos), Médio Oriente 214.849 mortes (14.329.028 casos) e Oceânia 3.308 mortes (312.697 casos).

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