Desde o início da pandemia, Portugal registou 14.354 mortes associadas à COVID-19 e 767.919 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 196 óbitos e 2.505 infetados. A última vez que houve menos novos casos foi em 28 de dezembro com 2.093 novos infetados.

Hoje registaram-se também mais 6.755 doentes recuperados. Ao todo há já 612.921 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.760 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 70,3% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 5.790 (+100 do que ontem), seguida do Norte com 4.849 óbitos (+32), Centro (2.559 +38) e Alentejo (813 +19). Pelo menos 264 (+4) mortos foram registadas no Algarve. Há 26 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 53 óbitos (+3) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 6.344 doentes internados, mais 96 que ontem, e 877 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 12 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 140.644 casos ativos da infeção em Portugal – menos 4.446 que ontem - e 180.905 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 6.535.

Segundo o documento, os concelhos com maior incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes em território nacional são Castelo de Vide (6680), Penedono (5789) e Aguiar da Beira (4751).

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 317.428 (+379), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (286.665 +1.760), da região Centro (109.402 +177), do Alentejo (26.999 +60) e do Algarve (18.775 +61). Nos Açores existem 3.623 (+10) casos confirmados e na Madeira existem 5.027 (+58).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 9.622 (+129) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (2.964 +40), entre 60 e 69 anos (1.226 +14), entre 50 e 59 anos (367 +9), 40 e 49 anos (127 +4) e entre 30 e 39 anos (34 =).

Há ainda 10 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 7.477 são do sexo masculino e 6.877 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 128.452 casos (+420), seguida da faixa etária entre os 30 e os 39 anos, com 110.668 (+334), e da faixa etária dos 20 e os 29 anos, com 110.097 (+312).

Desde o início da pandemia, houve 346.947 homens infetados e 420.724 mulheres, sendo que se desconhece o género de 248 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço a AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos de 2.316.812 mortes entre 106.080.500 casos de infeção em todo o mundo desde dezembro de 2019. O balanço, realizado a partir de dados oficiais, indica que pelo menos 64.644.600 casos foram considerados curados desde que, naquela data, foi oficialmente diagnosticado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus.

A AFP precisa que os números baseiam-se nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

No domingo, segundo a agência, 6.899 pessoas morreram de covid-19 em todo o mundo, com os Estados Unidos (1.447), o Brasil (522) e o México (414) como países com maior número de mortes registadas oficialmente. No mesmo dia, foram confirmados oficialmente no planeta 338.275 novos casos.

Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia tanto em número de mortes como de novos casos, com um total de 463.470 mortes em 27.007.399 casos diagnosticados, segundo números da universidade Johns Hopkins. Seguem-se o Brasil, com 231.534 mortos em 9.524.640 casos, o México, com 166.200 mortos em 1.932.145 casos, a Índia, com 155.080 mortos em 10.838.194 casos, e o Reino Unido, com 112.465 mortos em 3.945.680 casos de contágio.

Os países com números de mortes mais elevados por 100.000 habitantes desde o início da pandemia, segundo a agência, são a Bélgica (185), a Eslovénia (174), o Reino Unido (166), a República Checa (162) e Itália (151).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje hoje 773.603 mortes em 34.583.333 casos, a América Latina e Caraíbas 618.817 mortes (em 19.571.506 casos), os Estados Unidos e Canadá 484.230 mortes (27.811.116 casos), a Ásia 244.713 mortes (15.485.726 casos), o Médio Oriente 99.391 mortes (4.923.225 casos), África 95.113 mortes (3.673.806 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.792 casos).

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