Desde o início da pandemia, Portugal registou 14.557 mortes associadas à COVID-19 e 770.502 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 203 óbitos e 2.583 infetados.

Hoje registaram-se também mais 15.157 doentes recuperados. Ao todo há já 628.078 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.214 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 47% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 5.905 (+115 do que ontem), seguida do Norte com 4.884 óbitos (+35), Centro (2.593 +34) e Alentejo (829 +16). Pelo menos 265 (+1) mortos foram registadas no Algarve. Há 27 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 54 óbitos (+1) associados à doença.

Menos doentes internados

Em todo o território nacional, há 6.070 doentes internados, menos 274 que ontem (a maior descida desde o início do ano), e 862 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 15 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 127.867 casos ativos da infeção em Portugal – menos 12.777 que ontem - e 171.554 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 9.351.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 318.077 (+649), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (287.879 +1.214), da região Centro (109.841 +439), do Alentejo (27.118 +119) e do Algarve (18.863 +88). Nos Açores existem 3.629 (+6) casos confirmados e na Madeira existem 5.095 (+68).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 9.754 (+132) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.007 +43), entre 60 e 69 anos (1.243 +17), entre 50 e 59 anos (373 +6), 40 e 49 anos (130 +3) e entre 30 e 39 anos (36 +2).

Há ainda 10 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e duas (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 7.578 são do sexo masculino e 6.979 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 128.807 casos (+355), seguida da faixa etária entre os 30 e os 39 anos, com 111.041 (+373), e da faixa etária dos 20 e os 29 anos, com 110.417 (+320).

Desde o início da pandemia, houve 348.193 homens infetados e 422.061 mulheres, sendo que se desconhece o género de 248 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço a AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou mais de 106.407.000 infetados e 2.325.744 mortes em todo o mundo desde que foi identificado na China em dezembro de 2019, indica um balanço da agência France Presse. A nível mundial pelo menos 64.934.600 pessoas foram consideradas curadas.

Nas últimas 24 horas registaram-se em todo o mundo 8.586 mortos e 338.210 casos, esclarecendo a AFP que os números se baseiam nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas são os Estados Unidos com 1.492 óbitos, a Espanha (909, balanço que inclui o fim de semana) e o Brasil (636).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 465.083 mortes entre 27.097.346 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 232.170 mortos e 9.548.079 casos, o México com 166.731 mortes (1.936.013 infetados), a Índia com 155.158 mortos (10.847.304 casos) e o Reino Unido com 112.798 mortes (3.959.784 casos).

Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 185 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (175), Reino Unido (166), República Checa (163) e Itália (151).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00) 777.558 mortes em 34.705.603 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 621.002 mortos (19.624.793 casos), os Estados Unidos e o Canadá 485.902 mortes (27.903.793 infetados), a Ásia 245.184 mortes (15.513.247 casos), o Médio Oriente 99.620 mortos (4.946.247 casos), a África 95.533 mortes (3.681.519 infetados) e a Oceânia 945 mortes (31.804 casos).

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