Portugal regista esta terça-feira mais 3.417 casos de COVID-19 e 21 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.572 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.172.420 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 4.969 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.093.264 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 32% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.862 (+7), seguida do Norte com 5.674 óbitos (+6), Centro (3.276, +1) e Alentejo (1.066, =), Pelo menos 535 (+4) mortos foram registados no Algarve. Há 110 mortes (+3) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 936 doentes internados, menos 12 do que ontem, e 133 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 60.584 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.573 do que ontem — e 79.538 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.255 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 448.157 (+1.036), seguida da região Norte (439.513 +1.094), da região Centro (165.626, +799), do Algarve (50.369, +272) e do Alentejo (43.083 +74). Nos Açores existem 10.291 casos contabilizados (+27) e na Madeira 15.381 (+115).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 410,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,10. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,11. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.093 (+13) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.998, +6), entre 60 e 69 anos (1.694, +2) entre 50 e 59 anos (536, =), 40 e 49 anos (186, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.731 são do sexo masculino e 8.841 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 188.844 infeções (+491), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 188.270 (+591), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 172.145 (+591). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 159.029 reportadas (+439). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 125.319 (+333), entre os 60 e os 69 anos soma 109.433 (+384) e a com 80 ou mais anos totaliza 80.012 casos (+58). Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 78.873 infeções (+400) reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 545.659 homens infetados e 625.948 mulheres, sendo que se desconhece o género de 813 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.261.473 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Presse (AFP). Mais de 265.805.280 pessoas foram infetadas pelo coronavírus SARS-CoV-2 em todo o mundo no mesmo período, segundo o balanço da AFP, feito até às 11:00 de hoje, com base em fontes oficiais.

Na segunda-feira, registaram-se 6.112 mortes e 546.515 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos (1.345), Rússia (1.182) e Polónia (505).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 789.745 óbitos e 49.278.724 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 615.744 mortes e 22.147.476 casos, a Índia com 473.757 mortes (34.648.383 casos), o México com 295.313 mortes (3.902.015 casos) e a Rússia com 283.644 mortes (9.864.845 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 611 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (415), Bósnia-Herzegovina (390), Montenegro (371), Hungria (369), Macedónia do Norte (368) e República Checa (317).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totaliza, até à data, 1.548.384 mortes por 86.890.487 casos, América Latina e Caraíbas 1.544.577 mortes (46.822.842 casos), Ásia 906.048 mortes (57.511.122 casos), Estados Unidos e Canadá 819.524 mortes (51.089.072 casos), África 223.969 mortes (8.785.461 casos), Médio Oriente 215.624 mortes (14.386.389 casos) e Oceânia 3.347 mortes (319.916 casos).

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