Desde o início da pandemia, Portugal registou 9.920 mortes associadas à COVID-19 e 609.136 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 234 óbitos, um novo máximo, o equivalente a quase dez mortes por hora, e 13.987 infetados.

Hoje registaram-se também mais 7.319 doentes recuperados. Ao todo há já 441.556 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

Um treino para fazer em casa (em tempos de isolamento)
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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 5.983 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 43% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.965 óbitos (+46 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (3.626 +111), Centro (1.646 +48) e Alentejo (482 +19). Pelo menos 148 (+8) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 31 óbitos (+2) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 5.779 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 149 que ontem, e 715 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 13 do que na quinta-feira, um novo máximo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 157.660 casos ativos da infeção em Portugal – mais 6.434 que ontem - e 200.730 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 7.830.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 275.164 (+4.270), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (208.695 +5.983), da região Centro (84.162 +2.670), do Alentejo (20.721 +491) e do Algarve (14.170 +459). Nos Açores existem 3.146 (+30) casos confirmados e na Madeira existem 3.078 (+84).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 6.688 (+163) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (2.028 +53), entre 60 e 69 anos (825 +16), entre 50 e 59 anos (257 +1), 40 e 49 anos (87 +1) e entre 30 e 39 anos (24 =).

Há ainda oito mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 5.159 são do sexo masculino e 4.761 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 101.189 (+2.395) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 90.648 (+1.815), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 89.560 (+1.985).

Desde o início da pandemia, houve 274.474 homens infetados e 334.471 mulheres, sendo que se desconhece o género de 191 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.092.736 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP. Mais de 97.457.370 casos de infeção devido ao SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 59.236.900 pessoas já foram consideradas curadas.

Os números são baseados em levantamentos diários das autoridades de saúde de cada país e excluem revisões de institutos de estatísticas, como a Rússia, a Espanha e o Reino Unido.

Na quinta-feira, foram registados 17.953 novos óbitos e 662.119 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos levantamentos são os Estados Unidos com 4.045 novas mortes, o Reino Unido (2.539) e o México (1.803).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 410.378 mortes para 24.632.468 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 214.147 mortes e 8.697.368 casos, a Índia com 153.032 óbitos (10.625.428 casos), o México com 146.174 mortes (1.711.283 casos) e o Reino Unido com 95.829 óbitos (3.543.646 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 178 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (158), República Checa (141), Reino Unido (141) e Itália (139).

A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 687.031 mortes para 31.529.013 casos, a América Latina e Caraíbas 564.379 óbitos (17.840.992 casos), os Estados Unidos e Canadá 428.956 mortes (25.362.418 casos), a Ásia 233.763 óbitos (14.817.804 casos), o Médio Oriente 94.852 mortes (4.409.626 casos), a África 82.810 óbitos (3.365.924 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.600 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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