Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.890 mortes associadas à COVID-19 e 825.031 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais três óbitos — apenas na região de Lisboa e Vale do Tejo — e 663 infetados.

Hoje registaram-se também 757 casos de recuperação. Ao todo há já 782.294 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 262 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 39,5% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.158 (+3 do que ontem), seguida do Norte com 5.309 óbitos (=), Centro (3.002, = ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 354 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 488 doentes internados, menos 16 que ontem, e 116 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.847 casos ativos da infeção em Portugal — menos 97 que ontem — e 15.787 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 945 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 331.604 (+182), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (312.799, +262), da região Centro (117.531, +71), do Alentejo (29.261, +32) e do Algarve (20.926, +46). Nos Açores existem 4.167 casos (+42) e na Madeira existem 8.743 casos (+28).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 64,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes — mais que os 62,8 de segunda-feira — e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 1,01, superior ao de há dois dias (0,98).

Já no entanto, no território continental, o R(t) está ainda mais alto, tendo atingido o número 1,02.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.127 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.587, + 2), entre 60 e 69 anos (1.507, +1), entre 50 e 59 anos (460, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.870 são do sexo masculino e 8.020 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.228 casos (+123), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.440 casos (+117), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.358 (+79). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.852 infeções (+ 107).

Desde o início da pandemia, houve 373.881 homens infetados e 450.860 mulheres, sendo que se desconhece o género de 290 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.874.984 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada pela OMS em dezembro de 2019 na China, de acordo com o balanço da agência France-Presse a partir de dados oficiais.   Até ao momento mais de 132.382.700 infeções foram oficialmente diagnosticadas.

Em todo o mundo, na terça-feira morreram mais 12.384 pessoas e registaram-se 644.889 novos casos de covid-19.

Os países que registaram o maior número de mortos, nos últimos balanços, são o Brasil com mais 4.185 mortes, os Estados Uniudos (1.105) e a Polónia (638).

No total, os Estados Unidos são o país atingido com 556.528 óbitos e 30.847.167 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Após os Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 336.947 mortos e 13.100.580 casos, o México com 205.002 mortes (2.256.380 casos), a Índia com 166.177 mortos (12.801.785 contágios) e o Reino Unido com 126.882 mortes (4.364.529 casos).

Entre os países mais duramente tocados pela pandemia estão a República Checa que lamenta o maior número de mortos, tendo em conta o número total da população, com 255 óbitos por 100 mil habitantes, seguida da Hungria (229), Bósnia (215), Montenegro (211) e a Bélgica (201).

A Europa totalizava hoje 978.685 mortos e 45.199.611 casos, a América Latina e Caraíbas 805.865 óbitos (25.509.650 casos), os Estados Unidos e o Canadá 579.637 mortos (31.861.808 casos), a Ásia 278.872 mortos (18.724.429 contágios), o Médio Oriente 116.599 mortes (6.755.503 infeções), a África 114.322 mortos (4.292.665 casos) e a Oceânia 1.004 mortos (39.038 casos).

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