Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.351 mortes associadas à COVID-19 e 804.956 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 34 óbitos e 394 infetados. Desde 8 de setembro que não havia tão poucos casos. Na altura, foram diagnosticados 388 novos casos.

Hoje registaram-se também mais 1.258 casos de recuperação. Ao todo há já 720.235 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 238 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 60,4% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.846 (+15 do que ontem), seguida do Norte com 5.215 óbitos (+9), Centro (2.915, +10) e Alentejo (947, =).

Pelo menos 339 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 61 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem ligeiramente

Em todo o território nacional, há 2.167 doentes internados, mais dois que ontem, e 469 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 15 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 68.370 casos ativos da infeção em Portugal – menos 898 que ontem - e 41.227 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 4.187.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 326.378 (+74), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (304.772, +238), da região Centro (114.984, +27), do Alentejo (28.474, +15) e do Algarve (20.110, +12).

Nos Açores existem 3.764 (+12) casos confirmados e na Madeira existem 6.474 (+16).

Segundo dados da DGS, Manteigas, Arronches e Resende são os três concelhos com maior incidência de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.837 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.440), entre 60 e 69 anos (1.444), entre 50 e 59 anos (428), 40 e 49 anos (146) e entre 30 e 39 anos (40).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.551 são do sexo masculino e 7.800 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 134.134 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 119.330 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 115.625. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 113.799 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 364.133 homens infetados e 440.553 mulheres, sendo que se desconhece o género de 270 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia de COVID-19 provocou 2.531.448 mortos em todo o mundo desde que foi detetada, pela primeira vez, na China, em dezembro de 2019, avançou hoje a agência francesa AFP, que faz o balanço diário das vítimas da doença. Segundo a mesma fonte, mais de 114.050.170 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, sendo que a maioria das pessoas já se recuperou, mas uma parte mantém os sintomas durante semanas ou meses.

Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões ‘a posteriori’ feitas por agências de estatística, como acontece na Rússia, em Espanha e no Reino Unido. Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 5.680 mortes e 306.735 novos casos em todo o mundo.

Os países que registaram maior número de mortes nos últimos relatórios foram os Estados Unidos, com 1.001 vítimas mortais, seguido pelo Brasil (721) e pelo México (458).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 513.092 mortos em 28.605.953 infetados, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 254.942 mortes e 10.551.259 casos, o México, com 185.715 mortes (2.086.938 casos), a Índia, com 157.157 mortes (11.112.241 casos), e o Reino Unido, com 122.849 mortes (4.176.554 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 191 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (190), Eslovénia (185), Reino Unido (181) e Itália (162).

A Europa contabiliza, até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje, 852.569 mortos em 37.626.483 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas somam 678.450 mortos (21.381.322 casos).

Os Estados Unidos e o Canadá registam 535.083 mortos (29.471.938 casos), e a Ásia 256.364 mortes (16.146.765 casos).

O Médio Oriente atinge as 104.318 mortes (5.493.708 casos), enquanto África aponta 103.715 mortes (3.897.601 casos) e a Oceânia 949 mortes (32.353 casos).

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