Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.743 mortes associadas à COVID-19 e 816.055 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 21 óbitos e 485 infetados.

Hoje registaram-se também 580 casos de recuperação. Ao todo há já 764.599 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 235 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 48,45% do total de diagnósticos.

"O SARS-CoV-2 não vai desaparecer. Vamos ser infetados em média uma vez a cada dois ou cinco anos", afirma imunologista
"O SARS-CoV-2 não vai desaparecer. Vamos ser infetados em média uma vez a cada dois ou cinco anos", afirma imunologista
Ver artigo

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.070 (+15 do que ontem), seguida do Norte com 5.285 óbitos (+1), Centro (2.979 +2) e Alentejo (966, +1).

Pelo menos 351 (+2) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 64 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos continuam a descer

Em todo o território nacional, há 828 doentes internados, menos 28 que ontem, e 187 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 18 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 34.713 casos ativos da infeção em Portugal – menos 116 que ontem - e 15.268 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 85 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.057 (+118), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (309.198, +235), da região Centro (116.440, +51), do Alentejo (28.828, +29) e do Algarve (20.358, +8). Nos Açores existem 3.922 casos (+10) e na Madeira existem 8.252 casos (+34).

Portugal apresenta uma incidência de 90,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,84, os mesmos valores que ontem uma vez que a DGS só atualiza estes dados às segundas, quartas e sextas-feiras.

Com estes números, as regiões não continentais e o território do Continente mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de Risco
Matriz de Risco da DGS
OMS reitera pedido de continuidade do uso da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19
OMS reitera pedido de continuidade do uso da vacina da AstraZeneca contra a COVID-19
Ver artigo

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.047 mortes (+9) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.550, +7), entre 60 e 69 anos (1.484, +3), entre 50 e 59 anos (454, +2), 40 e 49 anos (151, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.784 são do sexo masculino e 7.959 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.811 casos (+79), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.115 casos (+72), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.112 (+73). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.544 infeções (+81).

Desde o início da pandemia, houve 369.466 homens infetados e 446.299 mulheres, sendo que se desconhece o género de 290 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.682.032 no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela a agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 121.209.630 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na quarta-feira, mais 10.145 mortes e 519.581 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus últimos relatórios são o Brasil com 2.648, os Estados Unidos (1.119) e o México (789).

Os Estados Unidos são, no total desde o inicio da pandemia, o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 538.093 mortes em 29.608.026 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 284.775 mortes e 11.693.838 casos, o México com 195.908 óbitos (2.175.462 casos), a Índia com 159.216 mortes (11.474.605 casos) e o Reino Unido com 125.831 óbitos (4.274.579 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 226 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (195), Eslovénia (190), Montenegro (186) e Reino Unido (185).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 908.387 mortes para 40.590.117 casos, a América Latina e Caraibas 729.448 mortes (23.127.218 casos), os Estados Unidos e Canadá 560.638 mortes (30.526.205 casos), a Ásia 264.580 mortes (16.809.364 casos), o Médio Oriente 109.308 mortes (6.055.974 casos), a África 108.708 mortes (4.067.077 casos) e a Oceania 963 mortes (33.679 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Vídeo - O que é a mutação de um vírus? Como ocorre? E porquê?