Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.819 mortes associadas à COVID-19 e 819.698 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 5 óbitos e 488 infetados.

Hoje registaram-se também 891 casos de recuperação. Ao todo há já 771.339 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 210 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 43% do total de diagnósticos.

"O SARS-CoV-2 não vai desaparecer. Vamos ser infetados em média uma vez a cada dois ou cinco anos", afirma imunologista
"O SARS-CoV-2 não vai desaparecer. Vamos ser infetados em média uma vez a cada dois ou cinco anos", afirma imunologista
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.113 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.295 óbitos (=), Centro (2.997, +2) e Alentejo (968, +1). Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 67 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos em queda

Em todo o território nacional, há 669 doentes internados, menos 26 que ontem, e 155 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 31.540 casos ativos da infeção em Portugal – menos 408 que ontem - e 15.299 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 264 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 330.043 (+120), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (310.653, +210), da região Centro (116.926, +53), do Alentejo (29.005, +52) e do Algarve (20.580, +8). Nos Açores existem 4.014 casos (+11) e na Madeira existem 8.477 casos (+34).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 75,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos que os 77,6 de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,93, mais do que os 0,91 de há dois dias.

Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS
8 exercícios para perder peso
8 exercícios para perder peso
Ver artigo

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.089 mortes (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.568, +2), entre 60 e 69 anos (1.496, =), entre 50 e 59 anos (457, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.828 são do sexo masculino e 7.991 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.348 casos (+72), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.675 casos (+62), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.629 (+54). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.103 infeções (+6).

Desde o início da pandemia, houve 371.240 homens infetados e 448.174 mulheres, sendo que se desconhece o género de 284 pessoas.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus superou os 125 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o número de óbitos a aumentar quase 11 mil nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço diário da France-Presse (AFP). Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 10.884 óbitos e 629.630 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo os dados reunidos pela agência noticiosa francesa.

Valores que representam um aumento face aos números relativos a quarta-feira (e divulgados na quinta-feira pela agência francesa), dia em que foram recenseadas 10.063 mortes e 624.777 novas infeções. No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a doença covid-19 já provocou pelo menos 2.756.395 mortes no mundo, entre os mais de 125.453.950 casos de infeção oficialmente diagnosticados.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil, com 2.777 óbitos, os Estados Unidos da América (1.249) e o México (584).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 546.822 mortes entre 30.079.285 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 303.462 mortos e 12.320.169 casos, México com 200.211 mortos (2.214.542 casos), Índia com 160.949 mortos (11.846.652 casos) e o Reino Unido com 126.445 mortos (4.319.128 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 239 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus: Hungria (199), Bélgica (197), Montenegro (196) e Eslovénia (192).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 936.136 mortes em 42.427.593 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 757.717 mortes (24.101.234 casos), os Estados Unidos e o Canadá 569.602 mortes (31.029.093 casos), a Ásia 268.606 mortes (17.384.128 casos), o Médio Oriente 112.066 mortes (6.321.260 casos), a África 111.292 mortes (4.154.533 casos) e a Oceânia 976 mortes (36.109 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Vídeo - Como é que o sistema imunitário ataca bactérias, vírus e parasitas?