Desde o início da pandemia, Portugal registou 5.649 mortes associadas à COVID-19 e 350.938 casos de infeção. Em relação a domingo, contam-se mais 90 óbitos, 2.194 infetados e 2.955 recuperados. Ao todo há já 274.277 casos de recuperação assinalados em território nacional.

O Norte, com 936 novos casos, é a área do país com mais novas notificações, com 42,7% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 2.688 óbitos (+29 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.951 +32), Centro (776 +24) e Alentejo (148 +3). Pelo menos 61 (+2) mortes foram registadas no Algarve. Há 20 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se cinco óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.254 doentes internados, mais 97 que ontem, e 513 em unidades de cuidados intensivos (UCI), o mesmo número do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 71.012 casos ativos da infeção em Portugal – menos 851 que ontem - e 76.723 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 2.711.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 183.535 (+936), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (113.871 +777), da região Centro (36.871 +255), do Alentejo (8.006 +101) e do Algarve (6.182 +39). Na Madeira existem 1.076 (+24) casos confirmados e nos Açores 1.397 (+62).

Pode consultar neste link o número de casos por concelho nos últimos 14 dias.

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.815 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.146), entre 60 e 69 anos (469), entre 50 e 59 anos (151) e 40 e 49 anos (49).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.954 são do sexo masculino e 2.695 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 58.550 casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 54.527, e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 52.980.

Desde o início da pandemia, houve 157.703 homens infetados e 193.102 mulheres, sendo que se desconhece o género de 133.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.612.297 pessoas no mundo desde que a OMS na China relatou o início da doença em dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP às 11:00. Mais de 72.166.120 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 46.576.400 pessoas já foram consideradas curadas.

Esse número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas casos graves, outros priorizam o teste de rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

No domingo, 7.316 novas mortes e 528.960 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.396 óbitos, Itália (484) e Rússia (450).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 299.191 mortes para 16.257.366 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 6.298.082 pessoas já foram declaradas curadas no país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 181.402 mortes e 6.901.952 casos, a Índia com 143.355 óbitos (9.884.100 casos), o México com 113.953 mortes (1.250.044 casos) e a Itália com 64.520 óbitos (1.843.712 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 155 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (111), da Itália (107), da Espanha (102).

A Europa totalizou 480.650 mortes para 22.228.392 casos até hoje às 10:00, a América Latina e Caribe 471.393 óbitos (14.049.321 casos), os Estados Unidos e Canadá 312.590 mortes (16.715.892 casos), a Ásia 205.612 óbitos (13.114.367 casos), o Médio Oriente 84.779 mortes (3.646.531 casos), a África 56.331 óbitos (2.381.056 casos) e a Oceania 942 mortes (30.561 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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