“Isto significa que há 100 milhões de americanos com uma sensação de alívio e paz de espírito”, disse Jeff Zients, coordenador na Casa Branca do combate à pandemia de covid-19, durante uma conferência de imprensa.

O número representa cerca de 40% da população adulta dos Estados Unidos e é o dobro do número de pessoas que estavam totalmente vacinadas no final de março.

Considera-se totalmente vacinada a pessoas que tenha tido as doses necessárias para a imunização, duas semanas depois de a vacina ter sido injetada.

A etapa é um sucesso para o Governo de Joe Biden, que prometeu um forte impulso à campanha de vacinação nos Estados Unidos e que na semana passada cumpriu a meta de aplicar 200 milhões de doses antes do centésimo dia do mandato do novo Presidente.

Contudo, já se observa uma certa desaceleração no ritmo de vacinação, após um pico no início de abril.

Aos poucos, todas as pessoas que querem ser vacinadas estão a conseguir a dose de uma das vacinas aprovadas no país, mas as autoridades estão a revelar alguma dificuldade em convencer as pessoas que declaram não querer ser vacinadas ou que vivem em zonas de mais difícil acesso, como as áreas rurais.

Nos EUA, há três vacinas autorizadas pela entidade reguladora: Pfizer/BioNtech, Moderna e Johnson & Johnson.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.168.333 mortos no mundo, resultantes de mais de 150,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.