A informação foi divulgada pelo gabinete estatístico europeu, Eurostat, que em dados hoje publicados indica que, após um excesso de mortalidade estável de 7%, em janeiro e fevereiro de 2022, a taxa na UE caiu ligeiramente para 6% no mês março.

Portugal ficou em linha com a média comunitária, ao atingir 6,8% em março, contra uma percentagem de 4,1% em fevereiro e de -4,4% em janeiro deste ano.

De acordo com o Eurostat, “após a quarta vaga de excesso de mortalidade no outono de 2021, quando o excesso de mortalidade na UE atingiu um pico de +26% em novembro e +23% em dezembro” devido ao aumento acentuado de casos de covid-19, “os dados para 2022 continuam a mostrar melhorias”.

Este excesso de mortalidade é calculado como a diferença entre o número de mortes que ocorreram e o número que seria esperado na ausência da pandemia, com base em dados de anos anteriores, nomeadamente entre 2016 e 2019.

Por Estados-membros da UE, o Chipre (+33%) e a Grécia (+31%) apresentaram as maiores taxas de excesso de mortalidade, enquanto a Suécia (-5%) e o Luxemburgo (-1%) registaram uma variação negativa.

No conjunto dos 27, a UE registou picos anteriores de excesso de mortalidade em abril de 2020 (25%), novembro de 2020 (40%) e abril de 2021 (21%).

Atualmente, cerca de 325 milhões de pessoas na UE têm vacinação completa contra a covid-19 e perto de 231 milhões receberam uma dose de reforço.