Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) explica que a descontaminação é feita pelo núcleo de matérias perigosas da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), estrutura que integra cerca de 60 militares altamente especializados em matérias perigosas e agentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos e químicos).

Segundo a GNR, estes militares têm sido empenhados diariamente na descontaminação, totalizando desde o início da pandemia 2400 ambulâncias e 70 instalações.

No âmbito da intervenção em instalações, este núcleo tem vindo a ser acionado diariamente para a descontaminação de estabelecimentos hospitalares, IPSS, lares de idosos, creches, centros de dia e outro tipo de infraestruturas, incluindo as instalações e viaturas da própria Guarda, refere a corporação.

A GNR salienta que, existem em Lisboa e no Porto, duas linhas de descontaminação exclusivas para ambulâncias e viaturas médicas de emergência e reanimação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), da Cruz Vermelha Portuguesa e dos Bombeiros, oriundas de todo o país, registando-se uma descontaminação média diária de 50 viaturas.

Portugal contabiliza 1.063 mortos associados à COVID-19 em 25.524 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.