Na conferência de imprensa diária na Direção-Geral da Saúde, Marta Temido indicou que, entre os sectores público e privado, há 1332 infetados, 231 dos quais são médicos, 339 enfermeiros e 762 de outras áreas que trabalham dentro dos hospitais, não existindo ainda a discriminação ao grupo profissional a que pertencem.

A ministra explicou que a informação disponível não desagrega os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de todo o sistema, sublinhando que, no início do surto, existiram “muitos casos confirmados” em entidades profissionais que não trabalham no SNS.

Marta Temido avançou também que o Ministério da Saúde está, neste momento, a trabalhar para “discriminar mais pormenorizadamente” informação relacionado com a saúde no trabalho e identificar “eventuais fragilidades “ na proteção de determinados grupos profissionais.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela DGS, registaram-se 295 mortes, mais 29 do que na véspera (+11%), e 11.278 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 754 em relação a sexta-feira (+7,2%).

Dos infetados, 1.084 estão internados, 267 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 75 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado esta semana na Assembleia da República.