Em comunicado enviado à agência Lusa, a unidade hospitalar indicou que "uma sua profissional do serviço de urgência", que também exercia atividade assistencial no lar de Reguengos de Monsaraz onde foi detetado um surto de covid-19, "tinha testado positivo".

"Por razões de precaução e segurança, o HESE decidiu, no dia em que teve conhecimento desse facto, iniciar um procedimento interno de rastreio a todos os possíveis contactos daquela profissional, utentes e profissionais", adiantou.

Segundo a unidade hospitalar, os testes aos doentes começaram no sábado de manhã e está previsto que terminem hoje, enquanto os profissionais do serviço de urgência, "contactos mais próximos da profissional infetada", são testados hoje e na terça-feira.

"Não há profissionais de quarentena", sublinhou o HESE, realçando que os seus profissionais de saúde só ficam de quarentena "se tal se vier a justificar", na sequência dos resultados dos testes realizados.

O serviço de urgência do HESE, acrescentou a unidade hospitalar, "mantém a sua atividade assistencial normal".

O primeiro caso positivo de covid-19 no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), em Reguengos de Monsaraz, de uma utente que foi logo internada, foi detetado na quinta-feira passada, tendo nesse mesmo dia sido iniciados os testes a todos os 105 funcionários e 83 utentes da instituição, disse o presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, José Robalo, numa conferência de imprensa realizada no sábado de manhã.

O presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, revelou hoje à Lusa que, "neste momento, o balanço é de 17 trabalhadoras e de 46 utentes" infetados com a doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Três idosas estão internadas no hospital.

Portugal contabiliza pelo menos 1.530 mortos associados à covid-19 em 39.133 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).