O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) indica hoje que a região tem agora 787.501 infetados, mais 17.201 que na véspera.

Regista igualmente 446.082 doentes recuperados (mais 9.384).

A África Austral regista o maior número de casos (424.162) e 6.420 mortos. A grande maioria dos casos regista-se na África do Sul, o país com mais infetados e mais mortos em todo o continente: 408.052 infetados e 6.093 mortos

A África Ocidental contabiliza 143.305 casos e 6.148 mortos, a África Oriental regista 1.782 mortos, num total de 114.032 infetados, e na África Central a COVID-19 já infetou 44.173 pessoas e causou 871 mortos.

Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais (4.480) e 90.413 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.115 mortos e 24.877 infetados.

Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 833 mortos e 38.948 casos positivos, e o Sudão, com 706 mortes e 11.127 infetados.

Em relação aos países africanos lusófonos e segundo dados das autoridades locais, Cabo Verde é o que tem mais infeções (2.190, dos quais 21 mortes), enquanto Angola lidera em termos de vítimas mortais – 33 mortos entre os 851 casos diagnosticados.

A Guiné-Bissau regista 1.949 casos positivos, que resultaram em 26 mortes, enquanto Moçambique contabiliza 1.582 casos e 11 vítimas mortais.

São Tomé e Príncipe tem 749 casos de infeção pelo novo coronavírus, que causou 14 mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há várias semanas 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC, embora as autoridades equato-guineenses relatem menos casos positivos (2.350) e o mesmo número de falecimentos.

O primeiro caso de COVID-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.