"Os nossos filhos vão à escola. Se o snossos filhos vão à escola, turistas e empresários também podem vir", garantiu Di Maio numa conferência de imprensa em Roma, na sede dos correspondentes estrangeiros.

"Existem apenas dois surtos do vírus certificados [no norte]. De um total de mais de 7.000 municípios de Itália, apenas uma dúzia foi afetada" pela epidemia, afirmou Di Maio, enfatizando que Itália é um país "confiável e transparente".

"Não podemos sentir-nos culpados, porque fizemos muitos controles, nem queremos minimizar" a gravidade da situação, insistiu.

As autoridades lamentam que Itália seja indicada como uma área de risco, o que provocou alarme e pânico em alguns países, com sérias consequências económicas.

"As inúmeras notícias erradas que circulam no exterior estão a prejudicar o nosso tecido económico", reconheceu, acrescentando que "as notícias falsas causam tantos danos quanto o risco de epidemia".

O setor de turismo está à beira do colapso, devido ao medo do coronavírus.

A taxa de ocupação de hotéis em Milão, o coração económico do país e que está a cerca de 60 quilómetros do foco principal da epidemia, caiu para 20%. Nesta época do ano, esta percentagem costuma ser de 85 a 90%, segundo a filial local da associação de hotéis Federalberghi.

Em Roma, mais de 50% das reservas para o próximo mês foram canceladas.

O cancelamento do Carnaval de Veneza, o encerramento de todos os espetáculos musicais e de peças de teatro, assim como o cancelamento de feiras e de congressos, como o Salão Internacional do Móvel de Milão, tiveram um forte impacto na economia do país.