Desde o início da pandemia, em março, este é o segundo maior número de casos de infeção. O maior foi em 10 de abril com 1.516. O terceiro dia com mais casos registados foi em 31 de março com 1.035.

Portugal contabilizou até agora 2.050 mortes associadas à COVID-19 e 82.534 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais 10 óbitos, 1.278 infetados e 480 recuperados. Ao todo há já 51.517 casos de recuperação em Portugal.

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A região Norte, com 642 novos casos, representa 50,2% do total de novas infeções esta quinta-feira.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 905 óbitos (+5 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (814 +3), Centro (271 +2) e Alentejo (25 =). Pelo menos 20 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 801 doentes internados, mais 37 que ontem, e 115 em unidades de cuidados intensivos, mais 11 do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 28.967 casos ativos da infeção em Portugal - mais 788 que ontem - e 46.182 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 159 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 41.707 (+482), seguida da região Norte (30.111 +642), da região Centro (6.662 +101), do Algarve (1.892 +30) e do Alentejo (1.604 +9). Nos Açores, existem 291 casos confirmados (+4) e na Madeira 267 (+10).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.375 (+9) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (403 +1), entre 60 e 69 anos (178 =), entre 50 e 59 anos (63 =) e 40 e 49 anos (23=).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.030 (+7) são do sexo masculino e 1.020 do feminino (+3).

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 13.512 (+201), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 13.448 (+219), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 13.263 (+219) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 37.514 (+629) homens infetados e 45.020 (+649) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 200 casos.

Resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.057.084 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 36.246.220 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 25.100.100 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.

Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

No dia de quarta-feira, registaram-se 5.815 mortes e 334.225 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (971), os Estados Unidos (910) e o Brasil (734).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 211.844 mortes e 7.551.257 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda quase três milhões (2.999.895) de casos declarados curados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil (148.228 mortos e 5.000.694 casos), a Índia (105.526 mortes e 6.835.655 casos), o México (82.726 mortos e 799.188 casos), e o Reino Unido (42.515 mortos em 544.275 casos).

O Peru é por seu lado o país com o maior número de mortos em relação à população, com 100 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (87) e da Bolívia (70), Brasil (70) e Espanha (70).

A China continental (sem Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.500 casos (11 de quarta-feira para hoje), dos quais 4.634 foram mortais e 80.666 declarados curados.

Por regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizavam hoje 362.199 mortes em 9.863.711 casos, a Europa 238.573 mortes em 6.091.470 casos, os Estados Unidos e Canadá 221.382 mortes em 7.724.063 casos, a Ásia 148.209 mortes em 8.856.012 casos, o Médio Oriente 48.631 mortes e 2.136.673 casos, África 37.100 mortes e 1.542.067 casos e a Oceânia 990 mortes em 32.232 casos.

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

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