Portugal contabilizou até esta terça-feira 2.213 mortes associadas à COVID-19 e 103.736 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 15 óbitos, 1.876 infetados e 1.932 recuperados. Ao todo há 61.898 casos de recuperação assinalados em território nacional.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 976 óbitos (+5 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (890 +6), Centro (281 +2) e Alentejo (29 +2). Pelo menos 22 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.237 doentes internados, mais 63 que ontem, e 176 em unidades de cuidados intensivos, mais 11 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 39.625 casos ativos da infeção em Portugal – menos 71 que ontem - e 56.126 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 701 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 48.596 (+435), seguida da região Norte (41.542 +1.106), da região Centro (8.546 +199), do Algarve (2.266 +35) e do Alentejo (2.113 +87). Nos Açores, existem 328 casos confirmados (+3) e na Madeira 345 (+11).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.483 (+10) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (437 +4), entre 60 e 69 anos (193 +1), entre 50 e 59 anos (67  =) e 40 e 49 anos (25 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.120 (+10) são do sexo masculino e 1.093 do feminino (+5).

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 17.303 (+338), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 16.999 (+319) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 16.881 (+305).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 47.253 (+ 853) homens infetados e 56.483 (+1.023) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 158 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

O novo coronavírus matou pelo menos 1.119.590 de pessoas no mundo desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou o início da doença no final de dezembro na China, segundo dados recolhidos pela agência de notícias AFP. Mais de 40.416.800 casos de infeções pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia e pelo menos 27.791.000 pessoas já foram consideradas curadas.

Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de realizar testes. Na segunda-feira, 4.523 mortes e 367.553 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes são a Índia, com 587 mortos, a Argentina (449) e os Estados Unidos (420).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 220.134 mortes em 8.215.578 pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.272.603 destas pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 154.176 mortes e 5.250.727 casos, a Índia com 115.197 mortes (7.597.063 casos), o México com 86.338 mortes (854.926 casos) e o Reino Unido com 43.726 mortes (741.212 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 103 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (90), Bolívia (73), Espanha (73).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.704 casos (19 novos entre segunda e terça-feira), incluindo 4.634 mortes e 80.812 pessoas curadas.

A América Latina e as Caraibas totalizaram 381.719 mortes em 10.555.141 casos até às 12:00 de hoje em Lisboa, a Europa 252.192 mortes (7.618.300 casos), os Estados Unidos e o Canadá 229.906 mortes (8.415.548 casos), a Ásia 160.898 mortes (9.804.700 casos), o Médio Oriente 53.926 mortes (2.332.985 casos), a África 39.942 mortes (1.656.740 casos) e a Oceania 1.007 mortes (33.387 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da OMS às 12:00 em Lisboa.

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