Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.920 mortes associadas à COVID-19 e 69.200 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais oito óbitos, 623 infetados e 140 recuperados. Ao todo há já 45.736 casos de recuperação em Portugal. 

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 439 novas infeções (cerca de 70% do total), é a área do país com mais novos casos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 875 óbitos (+4), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (731 +3), Centro (257 +1) e Alentejo (23 =) Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 518 doentes internados, mais 7 que ontem, e 61 em unidades de cuidados intensivos, menos dois do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 21.544 casos ativos da infeção em Portugal - mais 475 que ontem - e 40.465 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 1.103 indivíduos.

Covid-19

Casos por região e concelhos

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 35.443 (+439), seguida da região Norte (24.908 +113), da região Centro (5.651 +30), do Algarve (1.401 +9) e do Alentejo (1.340 +22). Nos Açores, existem 252 casos confirmados (+9) e na Madeira 205 (+1).

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Relativamente aos concelhos, Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 6.050 casos, seguido de Sintra (5.102), Loures (2.913), Amadora (2.914), Vila Nova de Gaia (2.154), Odivelas (2.092), Cascais (1.880), Porto (1.732), Oeiras (1.605), Vila Franca de Xira (1.542), Matosinhos (1.510), Braga (1.494), Gondomar (1.197), Almada (1.153), Maia (1.095), Seixal (1.128), Guimarães (1.173), Vila do Conde (842), Valongo (821), Vila Nova de Famalicão (755), Ovar (726), Santa Maria da Feira (720) e Coimbra (708).

Faixas etárias mais atingidas

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.279 (+4) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (384 +3), entre 60 e 69 anos (168 +1), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 969 são do sexo masculino e 951 do feminino.

Idades com mais casos

Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 30 e 39 anos é a mais atingida, contabilizando-se um total de 11.398 (+125), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 11.310 (+113), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 11.106 (+106) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 31.288 homens infetados e 37.912 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 156 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus fez mais de 961.531 mortos no mundo desde que a OMS declarou o surgimento da doença na China, no fim de dezembro, segundo um balanço feito hoje pela AFP, a partir de fontes oficiais.

Mais de 31.110.400 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 21.082.500 são hoje considerados curados.

Este número de casos reflete apenas uma parte do número real de contágios. Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes como prioridade para a despistagem e muitos países pobres dispõem de capacidade de despistagem limitada. No domingo, 3.634 mortes e 251.863 novos casos foram registados no mundo.

Os países que registaram mais mortes nos mais recentes balanços são a Índia, com 1.130 óbitos, o Brasil (363) e a Argentina (254).

Os Estados Unidos são o país mais atingido, tanto em número de mortes como de casos, com 199.513 óbitos em 6.812.332 casos registados, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.590.671 pessoas foram declaradas curadas.

A seguir aos EUA, os países mais atingidos são o Brasil, com 136.895 mortes, em 4.544.629 casos, a Índia, com 87.882 mortos (5.487.580 casos), o México, com 73.493 mortos (697.663 casos), e o Reino Unido, com 41.759 mortos (394.257 casos).

Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é aquele que regista mais mortes em proporção da população, com 95 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (96), a Bolívia (65), Espanha (65) e o Brasil (64).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) comunicou oficialmente um total de 85.291 casos (12 novos entre domingo e hoje), entre 4.634 mortes e 80.484 curados.

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje de manhã 323.894 mortes, em 8.759.032 casos e a Europa 225.515 mortes (4.865.103 casos).

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