Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.931 mortes associadas à COVID-19 e 828.857 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais oito óbitos e 684 infetados.

Hoje registaram-se também 660 casos de recuperação. Ao todo há já 786.469 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região do Norte, com 265 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 38,7% do total de diagnósticos.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.179 (+5 do que ontem), seguida do Norte com 5.326 óbitos (+3), Centro (3.004, = ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 355 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 447 doentes internados, menos 12 que ontem, e 116 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.457 casos ativos da infeção em Portugal — mais 16 que ontem — e 18.404 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 391 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 332.900 (+265), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (314.000, +188), da região Centro (117.922, +66), do Alentejo (29.465, +43) e do Algarve (21.246, +66). Nos Açores existem 4.420 casos (+23) e na Madeira 8.904 casos (+33).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta hoje uma incidência de 72,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma subida face aos 70,0 de segunda feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,06 (mais do que os 1,04 de há dois dias).

No território continental, o R(t) também voltou a subir, fixando-se nos 1,05.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.149 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.598, +1), entre 60 e 69 anos (1.513, +1), entre 50 e 59 anos (461, +1), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.896 são do sexo masculino e 8.035 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.778 casos (+122), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.002 casos (+97), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.013 (+107). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.443 infeções (+81).

Desde o início da pandemia, houve 375.789 homens infetados e 452.773 mulheres, sendo que se desconhece o género de 295 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 2.961.387 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 137.407.740 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia.

Na terça-feira, 13.270 novas mortes e 780.837 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são o Brasil com 3.808 novas mortes, Índia (1.027) e Estados Unidos (917).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 563.446 mortes em 31.345.992 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 358.425 mortes e 13.599.994 casos, o México com 210.294 mortes (2.286.133 casos), a Índia com 172.085 mortes (13.873.825 casos) e o Reino Unido com 127.123 mortes (4.375.814 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 263 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (248), Bósnia (228), Montenegro (221) e Bulgária (210).

A Europa totalizou hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.007.383 mortes em 46.913.820 casos, a América Latina e Caribe 841.056 mortes (26.506.711 casos), os Estados Unidos e Canadá 586.831 mortes (32.422.317 casos), a Ásia 288.780 mortes (20.066.518 casos), o Médio Oriente 119.946 mortes (7.084.897 casos), a África 116.384 mortes (4.372.889 casos) e a Oceania 1.007 mortes (40.589 casos).

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