Citado pelo jornal estatal Global Times, Zeng Yixin, vice-diretor da Comissão, indicou que 22,77 milhões de doses foram administradas até à data e que o país está a “fazer progressos adequados” na sua campanha de vacinação para grupos considerados de risco.

Segundo a imprensa local, as autoridades planeiam vacinar 50 milhões de pessoas antes das férias do Ano Novo Lunar, que em 2021 calham entre 11 e 17 de fevereiro.

Centenas de milhões de trabalhadores radicados nas prósperas cidades do litoral regressam por esta altura às respetivas terras natais.

“Antes de injetar as doses, o pessoal médico deve informar aos que vão ser inoculados sobre as contraindicações, bem como acompanhar quaisquer reações adversas”, acrescentou Zeng.

Em várias províncias chinesas, as celebrações públicas do Ano Novo Lunar foram canceladas.

No dia 15 de dezembro, a China aprovou uma campanha de vacinação para o inverno, que tem como foco pessoas de grupos de risco e profissionais de saúde ou funcionários em mercados, entre outros.

A vacinação para esses casos “emergenciais” começou a realizar-se em meados de 2020, com um total de 4,5 milhões de doses distribuídas até ao final do ano passado.

Os planos preveem que, uma vez aprovadas mais vacinas e ampliada a capacidade de produção, o antígeno passe a ser fornecido para idosos ou doentes crónicos e para o restante da população.

No último dia de 2020, a China deu o primeiro sinal verde para a comercialização de uma das mais cobiçadas vacinas desenvolvidas no país, a da farmacêutica estatal Sinopharm e da sua subsidiária Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

A vacina tem uma eficácia de 79,3%, segundo a empresa.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.149.818 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.